Publicado por Redação em Notícias Gerais - 07/06/2013

Inflação recua em maio, mas bate no teto da meta em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,37% em maio, após alta de 0,55% em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Com isso, no acumulado de 12 meses até maio, o IPCA avançou 6,50% no mês passado, ligeiramente acima dos 6,49% de abril, permanecendo dentro da meta do governo, de 4,5% com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Analistas ouvidos pela Reuters esperavam alta mensal de 0,38% no mês passado, segundo a mediana de 29 projeções, que variaram de 0,33% a 0,41%.
Para o acumulado em 12 meses, a expectativa para o IPCA era de 6,51%, segundo a mediana de 22 estimativas, que variaram de 6,46% a 6,55%.
 
De acordo com o IBGE, o grupo Alimentação e bebidas avançou 0,31% no mês passado, depois de ter subido 0,96% em abril. Com isso, o impacto no IPCA foi de 0,08 ponto percentual em maio, ante 0,24 ponto no mês anterior.
 
O destaque foram os preços do tomate, que caíram 10,31% em maio, ante alta de 7,39% em abril, com impacto negativo de 0,04 ponto no indicador.
Segundo o IBGE, os remédios exerceram o principal impacto de alta sobre o IPCA de maio, com 0,06 ponto percentual, mas a taxa desacelerou na comparação com abril ao atingir 1,61%, ante 2,99% no mês anterior.
 
Isso favoreceu a desaceleração da alta no setor de Saúde e cuidados pessoais a 0,94%, ante 1,28% no mês anterior, mas este ainda foi o grupo com maior variação no mês.
 
A inflação ainda elevada obrigou o Banco Central a acelerar o passo, elevando a Selic em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano, na semana passada. A autoridade monetária também endureceu o discurso e pintou um quadro mais feio para a inflação, afirmando que trabalhará com a "devida tempestividade" para combatê-la.
 
Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na véspera, o BC destacou que a tendência do dólar é de valorização, ao mesmo tempo em que chamou a atenção para os riscos da inflação mais pesada afetar o consumo e o investimento.
 
Os preços altos já afetaram o consumo da população neste ano e, depois ter agido como sustentação da economia doméstica, contribuiu pouco para o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, subindo apenas 0,6%.
 
O resultado do IPCA ficou abaixo de sua prévia (IPCA-15), que havia registrado desaceleração da alta a 0,46% em maio.
 
Fonte: Terra

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