Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 14/01/2011

Luz artificial pode afetar qualidade do sono, pressão sanguínea e diabetes

A exposição à luz elétrica antes de dormir pode interferir na qualidade do sono, na pressão arterial e no risco de diabetes.

É o que sugere um novo estudo conduzido por pesquisadores do Hospital Brigham and Women's e da Escola de Medicina de Harvard, EUA. A pesquisa será publicada no "Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism", periódico da Sociedade de Endocrinologia dos EUA.

Segundo o estudo, a luz do quarto pode afetar os níveis de melatonina e interferir em processos fisiológicos controlados por esse hormônio, como o sono e a regulação da temperatura, da pressão sanguínea e dos níveis de glicose.

A melatonina é produzida durante a noite pela glândula pineal, localizada no cérebro. Além de regular o ritmo circadiano (sono e vigília), já se mostrou que o hormônio pode baixar a pressão sanguínea e a temperatura do corpo, e ser usado como alternativa no tratamento de insônia, hipertensão e câncer.

O estudo buscou avaliar se a exposição à luz do quarto durante a noite poderia inibir a produção de melatonina.

Para isso, foram avaliados 116 voluntários, entre 18 e 30 anos, que ficaram expostos à luz do quarto ou a uma luz mais fraca durante as oito horas que precedem o sono, por cinco consecutivos.

Um cateter intravenoso foi aplicado no antebraço dos participantes para realizar a coleta periódica do plasma sanguíneo e fazer a medição dos níveis de melatonina.

Os resultados mostraram que a exposição à luz do quarto reduzia em mais de 50% os níveis de melatonina.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 14.01.11


Posts relacionados

Saúde Empresarial, Revista, por Redação

Saúde | Emagreça sua cabeça

Para especialista em transtorno alimentar, reprogramação do “chip” do paciente é de grande importância para o sucesso do tratamento da obesidade

Saúde Empresarial, por Redação

Mortalidade de idosos cai 9% em 10 anos no Estado de SP

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostra que, em uma década, a mortalidade de paulistas com 60 anos ou mais caiu 9%. Foram 364 mortes para cada 10 mil idosos no Estado em 2010, último dado disponível, contra 400 por 10 mil em 2000.

Saúde Empresarial, por Redação

Criação de remédios inovadores diminuiu, mostra levantamento

Um levantamento feito pela empresa Thomson Reuters, uma das principais responsáveis por monitorar a produção científica e tecnológica mundial, sugere que a criatividade das grandes empresas farmacêuticas não anda lá muito bem das pernas.

Deixe seu Comentário:

=