Publicado por Redação em Notícias Gerais - 22/09/2011

Novo IPI para carros favorece México e Argentina

Anunciadas como protecionistas, as medidas do governo para tentar estancar o avanço das importações de veículos não deve, ao menos a curto prazo, elevar a produção nacional de carros, informa reportagem de Felipe Nóbrega.

Isso porque a grande parte dos modelos trazidos da Coreia do Sul, da China, da Alemanha e do Japão --os que mais devem perder competitividade com a carga extra de imposto-- quase não têm similares feitos no Brasil.

Isso também inclui utilitários esportivos, sedãs grandes e hatches médios.

A tendência é que parte dos consumidores desses veículos migre para outros do mesmo segmento, mas trazidos do México e da Argentina, que já entravam no país sem pagar Imposto de Importação (com alíquota de 35%) e que não foram prejudicados com a sobretaxa do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de 30 pontos percentuais).

"Se isso acontecer, vai ser basicamente uma dança das cadeiras. O carro que era importado de um lugar virá de outro", afirma Marcus Vinicius Tatagiba, presidente da Abracomex, associação das consultorias em comércio exterior.

A Anfavea (associação das montadoras) não descarta esse cenário, mas afirma que somente a balança comercial do setor automotivo com o México e a Argentina é "equilibrada" e que 60% do deficit comercial brasileiro vem da importação de carros oriundos de outros países.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 22.09.11


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