Publicado por Redação em Notícias Gerais - 12/04/2012

Número de segurados do microsseguro chega a 500 milhões no mundo

O número de segurados de microsseguro tem crescido expressivamente nos últimos anos, atingindo o total de 500 milhões de beneficiados no mundo.

Em 2007, eram 135 milhões de segurados, enquanto em 2007 eram 78 milhões, como revela o segundo volume do livro “Microinsurance Compendium, Protecting the poor”, produzido pela Microinsurance Innovation Facility e patrocinado pela International Labour Organization (OIT) e Munich Re Foundation. "Desde 2008 temos visto inúmeras inovações para superar os desafios de oferecer produtos de seguros viáveis para pessoas de menor renda", afirma o líder da equipe de Inovação da OIT e presidente da Microinsurance Network, Craig Churchill.

Modalidade
O microsseguro tem como objetivo proteger as pessoas mais necessitadas contra os riscos, tais como acidentes, doenças, morte na família, desastres naturais e perdas de propriedade - em troca de pagamentos seguros de prêmios adaptados a suas preferências e capacidade de pagamento. "Os esforços agora devem se concentrar em aumentar a eficácia dos produtos em termos de cobertura e atendimento e assim reduzir a vulnerabilidade das famílias mais pobres. O novo estudo vem na hora certa para ajudar as seguradoras, canais de distribuição, voluntários e outras partes interessadas em compreender como atuar em um nicho de negócios com características tão próprias, como é o microsseguro", acrescenta Churchill, conforme publicado pelo portal Viver Seguro.

De acordo com a publicação, há muita inovação em microsseguros, principalmente no que diz respeito aos canais de distribuição, com a entrada de bancos, varejistas e empresas de telefonia celular.

O estudo feito pelos autores também destaca a entrada de seguradoras comerciais no mercado de menor renda, gerando escala, o que acelera a maturação do projeto em termos de rentabilidade. Pelo menos 33 das 50 maiores companhias de seguros comerciais do mundo já oferecem o microsseguro, enquanto em 2005 eram apenas sete.

Segundo os autores, o microsseguro não quebra o ciclo da pobreza por si só, mas é uma ferramenta valiosa para reduzir o nível de pobreza. “Quando combinado com a proteção social, prevenção e mitigação de riscos, e complementado por outros serviços de gestão de riscos e serviços financeiros, como poupança e empréstimos de emergência, o microsseguro pode desempenhar um papel fundamental em vários níveis, para gerenciar com eficiência os riscos, reduzir a vulnerabilidade e contribuir para a redução da pobreza”, afirmam.

Pelo mundo
Ainda segundo a publicação, os resultados mostram que a Ásia - com suas duas potências em microsseguro - China e Índia – lidera em volume de segurados.

A Índia aparece no topo do ranking, com 60% do total das pessoas ao redor do mundo que contam com um microsseguro, enquanto a América Latina responde por 15% do mercado e a África, por 5%.

Segundo a publicação, a justificativa da liderança da Ásia é pelo fato de o continente conter países com grandes populações e o notório interesse das seguradoras públicas e privadas, dos canais de distribuição próprios e do apoio ativo do governo. "Na verdade, a sofisticação em seguros que países desenvolvidos levaram centenas de anos para atingir não podem ser replicadas dentro de uma década nos países emergentes, mesmo com todas as novas tecnologias e conhecimento disponível. Atuar em microsseguro requer o envolvimento de muitas partes interessadas, tanto do setor público como do privado, que não estão acostumados a trabalhar juntos e que muitas vezes têm objetivos e sistemas operacionais muito diferentes. O que importa agora é desenvolver parcerias público-privadas", explica o vice-presidente da Fundação Munich R, Dirk Reinhard.

Fonte: Infomoney


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