Publicado por Redação em Notícias Gerais - 31/05/2012

Superávit primário avança para R$ 14,2 bi em abril, revela BC

O setor público brasileiro apresentou um superávit primário de R$ 14,2 bilhões durante o mês de abril, mostraram os dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (31), em sua Nota de Política Fiscal.

Além disso, o Governo Federal registrou superávit de R$ 11,5 bilhões, assim como os governos regionais regristraram um saldo positivo de R$ 2,8 bilhões, enquanto as empresas estatais foram responsáveis por um déficit de R$ 6 milhões.

Em 12 meses, o superávit primário acumulado do setor público atingiu R$ 131,6 bilhões, o que representa 3,11% do PIB (Produto Interno Bruto). No acumulado do ano, a conta chega a R$ 60,2 bilhões, soma superior aos R$ 57,3 bilhões do mesmo período de 2011.

Juros e resultado nominal
O montante separado para o pagamento dos juros nominais alcançou R$ 17,2 bilhões em abril, apontando uma queda frente aos R$ 21 bilhões registrados no mês anterior. Em 12 meses, o valor dos juros nominais apropriados ficou em R$ 234,3 bilhões, equivalente a 5,53% do PIB.

Já o resultado nominal, que é o quanto foi gasto com o pagamento de juros nominais menos o superávit primário, isso é, a necessidade de financiamento do setor público, registrou saldo negativo de R$ 3 bilhões em abril, segundo o BC.

Assim, o resultado nominal teve déficit de R$ 16 bilhões no ano, inferior aos R$ 21,3 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em doze meses a trajetória é oposta: o déficit aumentou de US$ 101,3 bilhões para R$ 102,7 bilhões.

A tabela abaixo compara a evolução da necessidade de financiamento do setor público em março com aquela registrada no período anterior.

R$ milhões Março/12 Abril/12 Var(%)
NFSP* 10.595 10.984 +3,67%
Juros nominais*

21.037

17.224 -22,13%
Superávit
primário
10.442 14.240 +36,37%

                                                                                                           *(+)Déficit (-)Superávit
                                                                                                           Fonte: Banco Central

Fonte: Infomoney


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