Publicado por Suporte AW em Notícias Gerais - 20/04/2011

Preço da cesta básica de SP sobe 2,24% e fica em R$ 314,18 em março

SÃO PAULO – O preço da cesta básica de São Paulo aumentou 2,24% em março, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, em convênio com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), divulgada nesta quarta-feira (20).

No mês passado, os paulistanos pagaram R$ 314,18 para comprar os produtos essenciais, sendo que, no segundo mês de 2011, esse valor era de R$ 307,29. Nos últimos 12 meses, a cesta básica paulistana acumula alta de 7,50%, enquanto no ano há deflação de 1,54%.

Destaques
Dos 31 produtos analisados, 19 ficaram mais caros, 10 tiveram queda nos preços e dois permaneceram estáveis no terceiro mês de 2011 em relação a fevereiro deste ano. O acréscimo no último mês deve-se, sobretudo, ao avanço dos preços do grupo Alimentação, de 2,73%. O grupo Limpeza também apresentou alta nos preços, de 0,33%. Higiene Pessoal, por outro lado, registrou queda em março, de -0,23%.

Entre as altas, os destaques ficaram com o cebola, que apresentou avanço de 49,17% em março. Batata, margarina, ovos brancos e alho (kg) também se destacaram, com variações de 22,54%, 12,50%, 8,85% e 8,72%, respectivamente.

Por outro lado, as maiores quedas ficaram com água sanitária candida (-3,94%) e açúcar refinado (-3,61%). Farinha de trigo - pacote de 1 kg (-1,90%), sabonete (-1,56%) e extrato de tomate (-1,17%) também estão na lista dos que mais caíram.

Preços
De acordo com o Procon-SP, os aumentos ou quedas de preço dos produtos que compõem a cesta básica nem sempre estão atrelados a algum desequilíbrio entre oferta e demanda, motivado por razões internas (quebras de safra, política de preços mínimos aos produtores, conjuntura econômica do país etc.) ou por razões externas (mudanças no cenário internacional, restrições políticas ou sanitárias às importações brasileiras etc.).

As alterações de preços, especialmente as de pequena magnitude, podem refletir procedimentos adotados por determinados supermercados da amostra, seja para estimular a concorrência, para se destacar em algum segmento, seja para simplesmente esvaziar os estoques, por meio do rebaixamento temporário dos preços.

Fonte: web.infomoney.com.br | 20.04.11


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