Publicado por Redação em Notícias Gerais - 07/02/2012

Produção industrial cresce em 9 de 14 locais em 2011, aponta IBGE

A produção industrial regional cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), durante todo o ano de 2011.

As altas mais acentuadas, com taxas acima da média nacional de 0,3%, foram verificadas em seis locais: Paraná (7%), Espírito Santo (6,8%), Goiás (6,2%), Amazonas (4%), Pará (2,7%) e Rio Grande do Sul (2%). Minas Gerais (0,3%), Rio de Janeiro (0,3%) e São Paulo (0,2%) também tiveram taxas positivas em 2011. Pernambuco registrou estabilidade e repetiu o patamar do ano de 2010.

Tiveram recuo na produção a Bahia (-4,4%), região Nordeste (-4,7%), Santa Catarina (-5,1%) e Ceará (-11,7%).

Na comparação de dezembro de 2011 com o mesmo mês de 2010, o setor industrial nacional mostrou queda de 1,2%, com recuo na produção em sete de 14 locais. A taxa negativa mais intensa foi registrada em Santa Catarina (-10,9%), pressionada pela queda na maior parte dos setores investigados no local, seguida por Ceará (-7,4%), Bahia (-4,9%), região Nordeste (-3,7%), São Paulo (-3,2%), Minas Gerais (-2,8%) e Rio de Janeiro (-2,1%).

Entre os locais que apontaram avanço na produção, Paraná (23,5%) assinalou a expansão mais elevada, impulsionado em grande parte pelos setores de veículos automotores e de edição e impressão. Os demais resultados positivos foram verificados no Espírito Santo (7,4%), Goiás (6,6%), Pará (5,2%), Pernambuco (3,8%), Amazonas (3,6%) e Rio Grande do Sul (3,2%).

Na análise trimestral (outubro, novembro, dezembro), o setor industrial recuou 2% e deu sequência a trajetória de queda iniciada no primeiro trimestre de 2010 (18,2%) --ambas comparações são ante igual período do ano anterior. No último trimestre de 2011, o total da indústria mostrou o primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2009 (8,2%).

Em nível regional, ainda no confronto com igual período do ano anterior, sete locais assinalaram taxas negativas no quarto trimestre de 2011, com Santa Catarina (-8,8%) e Ceará (-6,8%) apontando as perdas mais intensas.

AGROINDÚSTRIA

Já a agroindústria brasileira recuou 2,3% em 2011, ante alta de 4,7% em 2010. Os setores vinculados à agricultura (-1,6%), de maior peso na agroindústria, apresentaram desempenho abaixo dos setores associados à pecuária (-0,6%).

O grupo inseticidas, herbicidas e outros defensivos para uso agropecuário decresceu 16,9% em 2011, impactado negativamente pelo aumento das importações, enquanto o segmento de madeira avançou 4,9%.

No resultados trimestrais, a agroindústria apresentou resultados negativos nos quatro trimestres do ano: -3,9% no primeiro, -2,8% no segundo, -0,7% no terceiro e -2,5% no quarto trimestre. As comparações trimestrais são relativas a igual período do ano anterior.

Fonte:www.folha.uol.com.br|07.02.12


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Após abertura positiva, Ibovespa vira e registra queda de 0,3%

Após iniciar o pregão com leve alta, o Ibovespa já passa a operar no campo negativo nesta primeira meia hora de negociações desta segunda-feira (2). Às 10h29 (horário de Brasília), o benchmark da bolsa brasileira recuava 0,33%, aos 64.298 pontos.

Notícias Gerais, por Redação

FGV: Brasil estaria entre maiores economias mesmo sem crise

Uma projeção do Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês) divulgada nesta segunda-feira, aponta que o Brasil deve superar a Grã-Bretanha e se tornar a sexta maior economia do mundo ao final de 2011.

Notícias Gerais, por Redação

Brasil não está imune à crise mundial profunda, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira durante visita a Sófia, na Bulgária, que o mundo está enfrentando uma nova "crise econômica bastante profunda" e que o Brasil não está imune a esse cenário.

Deixe seu Comentário:

=