Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 05/02/2025

Quanto sua empresa gasta com saúde? O papel estratégico do RH na gestão eficiente dos benefícios corporativos

Como o RH pode otimizar os benefícios de saúde dos colaboradores sem comprometer o orçamento e garantir um ambiente corporativo sustentável em meio ao aumento dos custos assistenciais.

Os custos com saúde estão entre as maiores despesas das empresas no Brasil e no mundo. Mas como otimizar esse investimento sem comprometer a qualidade dos benefícios oferecidos aos colaboradores?

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de consultorias especializadas em gestão corporativa, os gastos com assistência médica representam um dos três principais custos das organizações. No Brasil, um levantamento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) aponta que os custos com planos de saúde cresceram, em média, 20% ao ano, impactando diretamente a sustentabilidade financeira das empresas.

Os desafios do RH em um mercado competitivo

Manter um pacote de benefícios atraente e acessível é um dos maiores desafios do setor de RH. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revelou que 86% dos trabalhadores consideram o plano de saúde o benefício mais importante oferecido por uma empresa. No entanto, diante do aumento progressivo das mensalidades e do envelhecimento da força de trabalho, as companhias precisam buscar soluções estratégicas para manter a qualidade dos serviços sem comprometer o orçamento.

Soluções inovadoras para reduzir o custo sem perder a qualidade

Com a digitalização da saúde, novas abordagens têm sido adotadas para equilibrar custos e oferecer um atendimento de qualidade. Modelos como telemedicina, programas de promoção da saúde e inteligência artificial aplicada à gestão de benefícios são alternativas viáveis. De acordo com a consultoria Mercer Marsh Benefícios, empresas que implementaram estratégias de saúde preventiva conseguiram reduzir em até 25% os custos com planos de saúde e licenças médicas.

Além disso, a personalização dos benefícios vem ganhando espaço no mercado. Segundo uma pesquisa da Deloitte, 74% dos funcionários preferem planos flexíveis, nos quais possam escolher coberturas e serviços conforme suas necessidades individuais.

O papel estratégico do RH

Diante desse cenário, o RH assume um papel fundamental na reformulação dos pacotes de benefícios. Entre as principais ações para garantir um modelo sustentável, destacam-se:

• Adoção de programas de bem-estar corporativo, incentivando hábitos saudáveis entre os colaboradores;• Negociação de contratos mais flexíveis com operadoras de saúde, priorizando redes credenciadas e coparticipação consciente;• Uso da tecnologia na gestão da saúde ocupacional, acompanhando métricas de adoecimento e propondo intervenções preventivas.

A busca por um equilíbrio entre qualidade e custo nos benefícios corporativos se tornou um fator essencial para a retenção de talentos e para a sustentabilidade das empresas. Em um mercado cada vez mais competitivo, investir na saúde dos colaboradores não é apenas um diferencial, mas uma necessidade estratégica.

 

Fonte: Mundo RH

 

 


Posts relacionados

Saúde Empresarial, por Redação

Plano de saúde empresarial sai até 149% mais barato do que individual

SÃO PAULO - Um levantamento feito pela Mercer Marsh Benefícios revelou que planos coletivos empresariais de saúde (contratados por empresas para seus funcionários) custam, em média, menos da metade do valor cobrado por planos individuais (contratados por famílias).

Saúde Empresarial, por Redação

Vacinação contra a gripe termina nesta quarta em SP

Estado registrou o maior número de mortes por H1N1 em todo o País

Saúde Empresarial, por Redação

SUS quer política de atendimento para portadores de doenças raras

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (27) que vai colocar em consulta pública documentos sobre a elaboração de uma política pública específica para o tratamento de portadores das cerca de 8 mil doenças raras catalogadas e de apoio aos parentes.

Saúde Empresarial, por Redação

Índice do governo dá nota 5,4 à saúde pública no Brasil

inte e sete por cento da população brasileira vivem em cidades com as notas mais baixas de acordo com o Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (Idsus), criado pelo governo federal para medir o acesso do usuário e a qualidade dos serviços da rede pública.

Deixe seu Comentário:

=