Publicado por Redação em Dental - 17/01/2014

Quase 10 milhões de brasileiros precisam de cirurgia nos maxilares

O procedimento ainda é pouco conhecido e o nome pode até soar estranho, mas cerca de 10 milhões de brasileiros precisariam se submeter a uma cirurgia ortognática para a correção de problemas na maxila ou na mandíbula. A estimativa é feita pelo presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Mario Francisco Real Gabrielli, com base em pesquisas realizadas por institutos norte-americanos e na literatura nacional da área.

"De acordo com os números, 60% da população do país necessita de algum tipo de tratamento ortodôntico, mas 5% só resolveria o problema se passasse pela intervenção cirúrgica", calcula o cirurgião bucomaxilofacial. Além de deixar o rosto assimétrico e esteticamente comprometido – fator que na maioria das vezes provoca o isolamento

social dos pacientes, pois precisam conviver com as "brincadeiras" maldosas das pessoas –, ter o queixo pra frente ou pra trás causa problemas funcionais graves, como apneia, dores na musculatura do rosto, dores na ATM, enxaquecas e até disfunções estomacais (devido à mastigação incorreta).

De acordo com Gabrielli, apesar de ainda ser considerada baixa, a quantidade de pessoas que buscam informações e decidem iniciar o tratamento cirúrgico vem crescendo. "O número de pacientes que têm acesso aos tratamentos em clínicas privadas ou em cursos é cada vez maior, e a quantidade de cirurgiões que realizam o procedimento também está aumentando." Segundo ele, quando o problema é moderado e o paciente ainda está em fase de crescimento, é possível usar técnicas de direcionamento para colocar os dentes na posição correta, mas, se a pessoa já for adulta, as compensações ortodônticas não chegam a resultados tão eficazes.

Uso do aparelho ortodôntico
Para que a intervenção cirúrgica possa acontecer, os dentes de cima e os de baixo precisam estar alinhados em suas respectivas bases ósseas, e esse posicionamento só é possível com a utilização de aparelhos ortodônticos fixos. Isso porque, para compensar o desalinhamento que ocorre entre a maxila e a mandíbula, os dentes acabam se movimentando pouco a pouco para melhorar a oclusão da boca. Por essa razão, o uso do aparelho é indispensável para a realização da cirurgia – o tempo de permanência com ele pode variar de seis meses a dois anos.

Fonte: Folha Online


Posts relacionados

Dental, por Redação

Saúde recebe novos equipamentos odontológicos

Secretaria Municipal de Saúde iniciou nesta segunda-feira (3) a instalação de novos consultórios odontológicos em 16 unidades de saúde.

Dental, por Redação

Quem repara num sorriso bonito?

Ainda mais se o rosto tem uma pele bem tratada, moldurados por lábios bem delineados que formam um conjunto perfeito, mas isso tudo passa longe de ser uma simples preocupação estética para ser uma questão de saúde.

Dental, por Redação

Deixe o preconceito contra o chiclete para trás

De vilã a parceira, a goma de mascar mostra cada vez mais benefícios para a saúde bucal. A versão sem açúcar da guloseima já é apontada por especialistas como coadjuvante da dupla escova e fio dental, uma vez que auxilia na higienização dos dentes, por meio do atrito da mastigação.

Deixe seu Comentário:

=