Publicado por Redação em Dental - 29/01/2013

Saiba quais são as vantagens da anestesia nos tratamentos odontológicos

Diversos estudos apontam que cerca de 50% da população tem algum grau de ansiedade para ir ao dentista. Barulhinho do motor e agulhas servem para o consultório estar entre o top 5 de lugares que não se quer estar. Para diminuir o mal-estar, é sempre bom saber que existem anestesias.

Com o procedimento, paciente e dentista conseguem trabalhar mais relaxados. Na maior parte dos casos, são usados anestésicos locais, que são divididos em dois grupos principais – com vaso constritores, mais eficientes e de longa duração e sem vaso constritores, mais leves e de curta duração. “Cada pessoa tem uma indicação, por exemplo, para um paciente portador de diabetes e hipertenso, fica indicado um anestésico sem vaso constritor para não interferirmos em sua pressão arterial, nem em sua glicemia”, afirma o cirurgião-dentista, Milton Sabino Fernandes.
 
Anestesia sem dor
Para aliviar o quesito dor da visita, a odontologia tem avançado em métodos anestésicos. Uma técnica chamada anestesia por microprocessador, coloca apenas a quantia necessária de anestésico na região de trabalho. “Posso despejar apenas duas gotinhas de anestésico no local, com a velocidade controlada pelo processador inteligente, assim, como é feita lentamente, o paciente nem sente que está sendo anestesiado”, diz o cirurgião-dentista Rafael Puglisi, do Instituto Guy Puglisi Griffe do Sorriso.
 
Com essa técnica, o processo é menos traumatizante. Isso porque em algumas regiões a sensibilidade é muito grande. Por mais cuidadoso e responsável que o profissional seja, pode ser dolorido. “Somente algumas regiões são assim, a grande maioria das anestesias desde que bem aplicadas, são praticamente indolores”, garante Fernandes.
 
Segundo o especialista, a dor que o paciente sente no ato da anestesia, basicamente é causada pela infiltração do liquido anestésico muito rapidamente. Assim, a melhor aplicação de anestesia, é aquela em que o profissional aplica o líquido o mais lento possível.
 
Nada de morder a bochecha
Antes de se aventurar a comer depois de um tratamento em que foi anestesiado, o paciente deve esperar passar o efeito de dormência. Ocorre que estando anestesiada, a pessoa não sente que está mordendo tecidos vivos, como por exemplo, língua, lábios e bochechas, e pode se ferir.
 
Não existe um tempo regrado para passar o efeito anestésico. Esse tempo varia de pessoa para pessoa pelo tipo de anestésico usado e também pela quantidade administrada. Algumas pessoas possuem metabolismo acelerado e o anestésico dura pouco tempo. Assim como há medicamentos de uso contínuo que podem somar o efeito do anestésico ou que podem praticamente neutralizar seu efeito. “Por isso, é sempre de bom tom, o profissional usar o mínimo possível de anestésicos”, recomenda o profissional.
 
Fonte: Terra

Posts relacionados

Dental, por Redação

Saúde Bucal: municípios têm até 31/3 para aderir a programa de qualidade

Os gestores municipais e estaduais dispostos a promoverem a melhoria do atendimento prestado à população na área da saúde bucal têm até o dia 31 de março

Dental, por Redação

Ações por um futuro livre de cárie já se tornam realidade na América Latina

Líderes mundiais em saúde bucal se reuniram na semana em que se inicia um dos mais importantes congressos da área odontológica - realizado plea International Association for Dental Research (IADR) -

Deixe seu Comentário:

=