Publicado por Redação em Previdência Corporate - 26/01/2011

Receitas e indenizações pagas mantêm-se na casa de dois dígitos até novembro

As seguradoras, entidades de previdência privada e de capitalização obtiveram uma receita de R$ 98,385 bilhões no acumulado de janeiro a novembro do ano passado, apresentando uma evolução no faturamento de 17% em relação ao mesmo período de 2009. O resultado consolidado exclui as operadoras de saúde, tendo em vista que o dado não está ainda disponível na ANS. No mesmo período, as indenizações, benefícios de previdência, resgate e sorteios de capitalização resultaram na devolução de R$ 29,856 bilhões à sociedade, montante 12% acima do apurado entre janeiro e novembro de 2009. Os dados são da Siscorp e estão disponíveis no portal ViverSeguro. As reservas técnicas avançaram para R$ 271,5 bilhões até novembro, expansão de 20% sobre o mesmo período do ano anterior.

As companhias de seguros gerais (R$ 34,1 bi) e de vida e acidentes (R$ 45,7 bi) movimentaram R$ 78,8 bilhões, as de previdência, R$ 7,7 bilhões, e as de capitalização, R$ 10,7 bilhões. Em seguros gerais, o prêmio acumulado até novembro teve crescimento de 14%, comparando-se aos 11 meses de 2009; em vida e acidentes, a expansão foi de 19%; em previdência, 12%; e em capitalização, 21%. As indenizações de seguros gerais, no valor de R$ 16,2 bilhões, avançaram 10%; em vida e acidentes, 6%. No caso dos benefícios e capitalização, houve um aumento de, respectivamente, 6% e de 21%.

Por ramo, o seguro de automóvel, que movimentou R$ 17,9 bilhões até novembro, respondendo 52,6% de participação no segmento de seguros patrimoniais, e o VGBL, com R$ 31,4 bilhões em 11 meses e participação de 69% em vida e acidentes, foram os destaques do mercado.

A região Sudeste, mostra o levantamento, é a mais importante para as operações de seguradoras e das entidades de previdência privada aberta e de capitalização. Até novembro, dos R$ 78,8 bilhões movimentados em prêmios, R$ 53,7 bilhões tiveram origem no Sudeste, com liderança absoluta de São Paulo (R$ 38,3 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 8,6 bilhões), Minas Gerais (R$ 6 bi) e Espírito Santo (R$ 801 milhões).

Fonte: www.cqcs.com.br | 26.01.11


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