Publicado por Redação em Previdência Corporate - 25/02/2014

Se você não quer viver com a incerteza do INSS, planos particulares podem ser uma boa alternativa

Quem opta pela previdência pública no Brasil corre dois riscos. O primeiro é passar a velhice sem conforto, já que o teto de recebimento atual é de R$ 4.390 mensais. O segundo é a incerteza de como será a vida financeira no futuro, pois o quadro deficitário que o INSS apresenta poderá levar a mudanças nas regras de remuneração.

Diante desse cenário nada animador, a previdência privada aparece como uma saída viável para resolver o problema, uma vez que não prevê valor de limite máximo para o benefício, além de estar menos sujeita a riscos políticos. Além disso, a previdência privada é mais rentável quando comparada ao investimento feito no INSS.

Mas, por mais atraente que um plano de previdência privada seja, ele deve ser encarado como uma complementação da renda no futuro. Isso porque o INSS oferece algumas garantias assistenciais que não são garantidas na previdência complementar. Ainda assim, o mercado cresce a cada ano.

Recebimento define planos e benefícios

Na contratação, você precisa definir como quer receber o benefício. Quanto mais garantias de segurança você atrelar ao plano, menor será o valor a ser recebido. Mas você pode mudar as configurações do plano durante o período de contribuição – o que é bom, caso você tenha filhos ou dependentes ao longo da vida, por exemplo. Entretanto, ao mudar a modalidade, você terá que cumprir um período de carência.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) definiu seis padrões. Se você escolher o pagamento único, receberá o benefício de uma vez. Ou então, se optar pela renda mensal temporária, receberá pagamentos até o seu falecimento ou o fim do contrato. Mas se preferir contar com pagamentos mensais, pode garantir uma renda mensal vitalícia – nesse caso, na modalidade mais simples, você recebe os pagamentos a partir da data de concessão do benefício.

Os tipos de planos

Em um plano com renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido, você pode definir beneficiários para receber os pagamentos por um tempo previamente estipulado em caso de falecimento. Se optar pela renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário, você pode indicar outra pessoa para receber o benefício em caso de morte.

Também existe a opção que garante renda mensal vitalícia reversível ao seu cônjuge com continuidade aos filhos menores, que permite que o benefício (em caso de morte) seja transferido ao seu cônjuge ou, com a morte deste, reversível (mesmo que não integralmente) aos filhos menores.

Os planos de previdência privada, em geral, incluem a renda por sobrevivência ou mensal temporária. Trata-se da renda de sua aposentadoria, com os benefícios listados como opcionais.

Fonte: http://www.proteste.org.br


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