Publicado por Redação em Previdência Corporate - 09/03/2011

Semana encurtada pelo Carnaval não tem quadro favorável para a bolsa

SÃO PAULO - Nesta semana encurtada pelo Carnaval, o mercado doméstico deverá ter baixo volume de negócios, com os investidores ficando de olho na divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária).

Já a agenda externa reserva um volume maior de dados importantes, com destaque para uma nova leva de indicadores chineses, com números sobre a produção industrial, inflação e vendas no varejo, sendo que este último também destaque na agenda norte-americana.

Mercado
Na avaliação dos analistas da Coinvalores, o cenário econômico determina para o desempenho das ações da Bovespa, nesta semana, “um quadro não muito favorável”. Além dos indicadores domésticos e externos, figuram neste cenário também as tensões políticas no norte da África e Oriente Médio.

Ata do Copom
Na próxima quinta-feira, o Banco Central vai divulgar a ata da última reunião do Copom, que aconteceu na semana passada e decidiu promover uma alta de 0,50 ponto percentual do juro básico, elevando a taxa para 11,75% ao ano.

Segundo Maurício Molan, do Santander, o comitê deverá justificar sua decisão através da preocupação causada pela inflação no atual contexto econômico. Entretanto, segundo o economista, o Copom não estaria vendo urgência “em trazer o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] para a meta nem na necessidade de conter a deterioração das expectativas”.

Já os analistas da Coinvalores afirmam que a ata do Copom deverá “reforçar a expectativa de novos aumentos para a Selic nos próximos períodos”. Sobre esse tema, os consultores da LCA adotam uma postura mais conservadora, apostando em apenas mais um aumento do juro básico, de 0,50 ponto percentual em abril.

Outros indicadores
Ainda na agenda doméstica, os consultores da LCA destacam a divulgação do relatório Focus, que deve acontecer ainda nesta quarta-feira. Indo para a agenda externa, os consultores destacam a balança comercial, as vendas no varejo e a confiança do consumidor nos EUA.

Na China, o foco deve ficar por conta da inflação, da balança comercial, da produção industrial e das vendas no varejo. Segundo os analistas da Coinvalores, os dados norte-americanos “indicarão modesta recuperação econômica”, ao passo que para os dados chineses a perspectiva é de que os indicadores apontem “avanço dos preços (com menor intensidade) e forte nível de atividade interna”.

Fonte: web.infomoney.com.br | 09.03.11


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