Publicado por Redação em Notícias Gerais - 10/06/2011

Setor de seguros precisa de autorregulação, diz Fenacor

SÃO PAULO – Durante a 5ª Conseguro (Conferência Brasileira de Seguros, Previdência Privada, Saúde e Capitalização), o presidente da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros), Armando Vergílio dos Santos Júnior, afirmou que é preciso autorregular o mercado.

“A autorregulação é necessária porque a Susep não tem condições estruturais para regular, fiscalizar e agir de maneira preventiva. Pelo contrário: o que vemos é que e falta de supervisão e de punições adequadas afetam o mercado como um todo”, disse, de acordo com o CQCS (Centro de Qualificação do Corretor de Seguros).

No Brasil, de acordo com Santos Júnior, existem 70 mil corretores, que respondem por mais de 85% da arrecadação. Ele reforça que o setor é o que mais depende da confiança dos consumidores para crescer.

Profissão regulamentada
O presidente da Fenacor disse que, com a autorregulação, os profissionais que atuam na área podem ganhar credibilidade. “Como todas as profissões, a corretagem de seguros está permeada de maus profissionais”, disse Santos Júnior.

“Mas, com a autorregulação, a categoria tem a oportunidade de ganhar em credibilidade, seriedade e confiança, porque haverá condições de punir e afastar aqueles cuja atuação furta economicamente as pessoas e ainda as deixa sem proteção”, afirmou o presidente da Fenacor.

Conquista
Neste ano, o Conselho Nacional de Seguros Privados publicou a Resolução CNSP 233, que dispõe sobre as condições de constituição, organização, funcionamento e extinção de entidades autorreguladoras do mercado de corretagem de seguros, resseguros, de capitalização e de previdência complementar aberta.

O novo regulamento, publicado em abril, segundo o presidente da Fenacor, é uma das grandes conquistas do setor. “Trata-se da maior conquista da categoria desde a Lei 4.594, que regulamentou a profissão de corretor”.

Fonte: web.infomoney.com.br | 10.06.11


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