Publicado por Redação em Vida em Grupo - 26/11/2015

Tirar o dente do siso tarde pode levar à morte

Infecções podem evoluir e causar complicações mais sérias, até a morte Foto: hightowernrw / Shutterstock

Infecções podem evoluir e causar complicações mais sérias, até a morte Foto: hightowernrw / Shutterstock

O terceiro molar precisa ser removido antes dos 30 anos, porém nem sempre a extração é indicada

Por muito tempo, o terceiro molar, conhecido como dente do siso ou, ainda, dente do juízo, não tinha vez e era extraído em todos os casos. Recentemente, os dentistas passaram a fazer uma avaliação, e, se a erupção do dente foi completa, se ele está saudável, bem posicionado e ainda oferece condições de boa higiene bucal, deve ser preservado.

O maior problema enfrentado pelos dentes do siso, no entanto, é a falta de espaço para nascer. Nesses casos, o ideal é que seja extraído antes dos 30 anos. “Caso contrário, a raiz do dente vai se calcificando com o osso e a extração fica mais complicada, podendo até lesionar os nervos da região. Além disso, as chances de infecção são maiores com o passar do tempo”, diz o cirurgião-dentista Artur Cerri, diretor da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas).

São essas infecções que podem evoluir e causar complicações mais sérias, até a morte. “Normalmente, o siso ocupa um espaço de difícil acesso e bastante inervada. Há casos em que ele permanece completamente escondido sob a gengiva ou em que nasce apenas uma pontinha do dente. Isso pode resultar num problema de grandes proporções no futuro, já que o paciente não terá condições de fazer uma higiene ideal e as chances de o acúmulo de bactérias levar a uma infecção são grandes”.

Estudos comprovam que a existência de um foco infeccioso na boca ou nos ossos maxilares tem impacto na ocorrência de graves problemas de saúde, como pericardite, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). “Em idosos, um dos focos de inflamação e infecção mais comuns são os dentes do siso não extraídos”, afirma Cerri.

Por isso é recomendável visitar um cirurgião-dentista regularmente, com intervalos de seis meses, e cuidar muito bem da higienização bucal, fazendo uso de escova de dentes macia e fio dental. “Só um bom profissional, munido de uma radiografia panorâmica da boca do paciente, poderá avaliar as implicações de manter ou de extrair os dentes do siso.

Fonte: Terra Saúde Bucal


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