Publicado por Redação em Notícias Gerais - 23/07/2012

5 estratégias para ganhar com a bolsa em baixa

Operar vendido, alugar as ações ou fazer transações no mercado futuro são algumas das alternativas para você ganhar em momentos de queda

Depois de iniciar o ano dando sinais de recuperação, a bolsa de valores de São Paulo voltou a apresentar grande volatilidade e a sofrer mais com a influência dos problemas econômicos globais. Com isso, o Ibovespa tem oscilado bastante, apresentando sequencias de altas e baixas. No acumulado do ano (até o último dia 20), o principal referencial do mercado brasileiro já havia acumulado queda de 4,51%.

Mas é importante lembrar que existem formas de ganhar com o mercado em queda. Operar vendido, alugar as ações, fazer transações no mercado futuro são algumas das alternativas. Veja essas e outras dicas do especialista em finanças da MoneyFit, André Massaro, para que você consiga ter lucro neste cenário de baixa:

1 - Operar “vendido”
Tomar ações emprestadas para fazer venda a descoberto é uma das maneiras de se ganhar com a queda da bolsa. Mas o especialista ressalta que este tipo de operação é bastante agressiva e tem objetivos claros de ganho, e não de mera proteção do capital.

Funciona da seguinte maneira: o investidor aluga um ativo por determinado preço, vende apostando na baixa e quando o papel cair e atingir o preço esperado, ele compra novamente para devolvê-lo ao dono. “O investidor toma ações emprestadas para vendê-las pelo preço de mercado na expectativa de recomprá-las no futuro por um valor mais baixo, devolvendo as ações e embolsando a diferença”, explica Massaro.

Entretanto, ele aponta que esta é uma estratégia arriscada. “Isso exige um gerenciamento de risco muito rígido, pois teoricamente uma ação não tem limites para subir, ela pode se valorizar indefinidamente”, aponta. Quem faz esse tipo de operação precisa ter pontos de saída muito bem definidos, seja com lucro ou com perda”, ressalta.

2- Emprestar as ações
Outra maneira de ganhar mesmo com a baixa da bolsa é disponibilizar as próprias ações para empréstimo (ou aluguel). “Essa é uma estratégia que ajuda a diminuir as perdas, considerando que o investidor prefira não se desfazer do portfólio. Em períodos de baixa prolongada a procura de ações para aluguel aumenta e o investidor de longo prazo pode fazer uma pequena 'renda extra' disponibilizando-as para aqueles investidores mais agressivos que gostam de operar vendido”, diz Massaro.

3 – Hedge
Segundo o especialista, o investidor que tem uma carteira de longo prazo e não pretende se desfazer das ações também pode optar por fazer um hedge (proteção) com contratos futuros de índice (ou mini índice) para proteger a carteira.

“O problema é que dificilmente um investidor tem um portfólio que acompanhe o índice Ibovespa e é impossível fazer um 'hedge perfeito', por isso sempre haverá um elemento especulativo nesse tipo de operação, ainda que o objetivo primário dela seja proteção”, lembra.

4- Mercados alternativos
Outra estratégia considerada mais agressiva e que deve ser utilizada apenas por investidores mais experientes, é sair completamente do mercado de ações e operar apenas com derivativos.

“Pode-se operar com opções fazendo as conhecidas 'travas de baixa' (utilizar travas com opções é mais seguro – ficar vendido 'a seco' em opções, como se diz no jargão do mercado, é extremamente perigoso). Outra possibilidade é ir para os mercados futuros, onde se pode operar nas duas direções (para baixo ou para cima) do mesmo jeito, sem precisar de nenhum procedimento diferenciado”, diz.

5- Ficar de fora
Por fim, a mais conservadora das estratégias é ficar de fora do mercado. “Quando a tendência geral do mercado é de baixa, uma possibilidade é liquidar as posições e simplesmente ficar esperando o mercado como um todo emitir sinais de melhora. Nesse intervalo, pode-se colocar o dinheiro em investimentos mais conservadores, como títulos de renda fixa”, conclui.

Fonte: Infomoney


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