Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 31/03/2014

Após reações no RS, secretaria suspende lote de vacina contra HPV

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul decidiu suspender o uso de um lote da vacina contra o HPV após seis relatos de "reações adversas" em meninas que receberam doses do produto.

Segundo o órgão, três garotas de 13 anos de idade, vacinadas nesta semana em Porto Alegre, sofreram mal-estar, dores musculares e náuseas. Elas foram atendidas por um médico, não precisaram ser hospitalizadas e passam bem. Outras duas, também da capital gaúcha, tiveram sintomas de "menor intensidade".

Um outro caso investigado ocorreu na semana passada em Veranópolis (a 152 km da capital), onde uma criança de 11 anos teve uma crise convulsiva após receber a vacina.

Todas as garotas receberam aplicações do mesmo lote, que soma 89 mil doses.

A secretaria afirma que a decisão de suspender o uso foi uma "precaução" enquanto ocorrem investigações para confirmar se há relação entre os problemas relatados e as doses aplicadas.

A pasta informou ainda que não há estudos internacionais que tenham relacionado convulsões à aplicação da vacina.

A secretaria diz que a estratégia de vacinação é adotada em 51 países sob recomendação da Organização Mundial da Saúde. No Rio Grande do Sul, 130 mil meninas de 11 a 13 anos de idade já receberam a vacina, o que representa quase metade da população prevista.

Procurado, o Ministério da Saúde afirmou, por meio de nota, que os casos estão sendo acompanhados pela pasta.

No texto, a Saúde afirma que dos cinco casos registrados em Porto Alegre, três foram em decorrência de "mal-estar, dores musculares, cefaleia, náusea e [as meninas] foram atendidas por médico, melhorando em seguida e sem a necessidade de hospitalização. Outras duas apresentaram os mesmos sintomas com menor intensidade".

"Todas receberam a vacina na última segunda-feira (24 de março), se recuperaram bem e não apresentaram comprometimento do seu estado geral", completa a nota.

O ministério ressalta ainda que "a ocorrência de convulsões em decorrência da vacina não foi confirmada em estudos internacionais que avaliaram especificamente esse tipo de condição como efeito adverso da vacina". Em Veranópolis (152 km de Porto Alegre), uma menina de 11 anos teve uma crise convulsiva após tomar a vacina.

Todas as meninas receberam vacina de um mesmo lote, composto por 89 mil doses. Seu uso foi suspenso "enquanto ocorrem as investigações sobre se há ou não relação causal entre os eventos e esse lote específico", afirma o ministério.

Fonte: www.uol.com.br


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