Publicado por Redação em Notícias Gerais - 15/06/2011

Bancos: mesmo com inclusão da baixa renda, gerenciar riquezas deve ser foco

SÃO PAULO - Mesmo com a crescente inclusão financeira de pessoas que ainda não possuem conta bancária, os bancos  de países emergentes devem continuar focando em gerenciamento de riquezas, segundo dados divulgados no estudo global From Complexity to Client Centricity, conduzido pelo IBM Institute for Business Value em parceria com o Economist Intelligence Unit.

De acordo com a pesquisa, nos mercados emergentes, o crescimento e o lucro dos bancos estão cada vez mais relacionados com a inclusão financeira de pessoas que ainda não possuem conta bancária, sendo que, no Brasil, há mais de 50 milhões de pessoas não bancarizadas, o que equivale a 49% da população economicamente ativa (53% do total de brasileiros).

Apesar desta oportunidade, o estudo ressalta a necessidade de os bancos investirem em gerenciamento de riquezas, já que a população de alta renda continuará crescendo e procurando por atendimento customizado.

“No Brasil, estamos vivendo um momento promissor para as instituições financeiras. Além de terem a oportunidade de capturar muitos clientes novos, observam a evolução de seus clientes existentes, que passam de usuários de transações bancárias mais simples para poupadores, tomadores de crédito e empresários. Este ciclo é muito interessante e demanda foco diferenciado para este público”, diz o líder de soluções para indústria financeira da IBM na América Latina, Roberto Bisca.

Maduros e emergentes
Ainda conforme o levantamento da IBM, tanto as instituições financeiras de países emergentes como as dos mercados maduros devem orientar seus produtos de acordo com o comportamento e atitudes do cliente, em vez de considerar apenas dados como faixa etária, gênero e distribuição geográfica.

Atualmente, apenas 27% dos mercados maduros e 32% dos emergentes segmentam suas avaliações a partir de dados comportamentais do cliente. Nos próximos três anos, estima-se que estes percentuais passem a 61% e 63%, respectivamente.

O estudo contou com a participação dos 200 principais bancos do mundo, sendo 28% das Américas, 36% da Europa e 36% da Ásia e Austrália.

Fonte: web.infomoney.com.br | 15.06.11


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