Publicado por Redação em Notícias Gerais - 16/09/2011

Bovespa firma recuperação e sobe 0,47%; dólar vale R$ 1,71

As dúvidas do mercado financeiro a respeito do "salvamento" da Grécia, e dos esforços da União Europeia para evitar o pior, não impedem que os mercados financeiros tenham um dia de valorização das ações.

O índice brasileiro Ibovespa, após um vaivém inicial de altas e baixas, sobe 0,47% e marca os 56.646 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,67 bilhões, um pouco fraco para o horário.

No front externo, as Bolsas europeias fecharam mistas: em Londres, o índice de ações FTSE avançou 0,57%, enquanto o índice francês Cac teve baixa de 0,47%.

Ainda operando, a influente Bolsa de Nova York tem alta de 0,38%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,717, em um aumento de 0,46%. A taxa de risco-país marca 230 pontos, número 0,87% acima da pontuação anterior.

EUA pedem mais ação à UE; decisão sobre Grécia fica para outubro Governo altera regra e adia recolhimento de IOF cambial

Um decreto do Ministério da Fazenda publicado hoje atrasou a cobrança de IOF sobre derivativos cambiais, para o dia 14 de dezembro. Inicialmente, a vigência estava prevista para o dia 5 de outubro, mas sobravam dúvidas sobre quais os organismos responsáveis pelo cálculo das 'posições' dos agentes financeiros na BM&F.


EUROPA

Investidores e analistas monitoram os próximos desdobramentos da crise europeia, que alimentam a volatilidade das Bolsas de Valores.

O presidente do grupo do euro, Jean-Claude Jüncker, declarou hoje que somente em outubro será decidida uma nova liberação de recursos para a Grécia, ainda no âmbito do pacote de socorro financeiro aprovado no ano passado.

Muitos especialistas temem as consequências de um calote do país mediterrâneo sobre a zona do euro, já que vários bancos europeus carregam títulos da dívida grega em seus balanços. Anteontem, a agência de classificação de risco de crédito Moody's piorou sua avaliação a respeito de duas importantes instituições financeiras francesas citando, entre outros fatores, a exposição desses bancos aos papéis dessa nação.

Ontem, a decisão do BCE (Banco Central Europeu) de oferecer liquidez no sistema bancário local, de modo a evitar uma paralisia no circuito de crédito, foi bem recebida pelos mercados. Por outro lado, ponderam especialistas do setor financeiro, a decisão também pode ser entendida como um sinal do grau de deterioração do cenário econômico, o que não ajuda a reduzir as preocupações dos investidores.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 16.09.11


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