Publicado por Redação em Notícias Gerais - 06/09/2011

Bovespa sobe 1,2% apesar de derrocada em NY; dólar vale R$ 1,66

A Bolsa de Valores brasileira firma recuperação apesar das fortes perdas registradas nas Bolsas americanas, que reabriram nesta semana após o feriado de ontem.

O mercado de Wall Street é a principal referência do investidor doméstico e costuma guiar as tendências dos negócios na Bovespa. Além disso, investidores estrangeiros tradicionalmente respondem por cerca de um terço das operações fechadas na praça brasileira.

O termômetro da Bolsa paulista, o Ibovespa, avança 1,16%, na marca dos 55.634 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,38 bilhões.

No exterior, as principais Bolsas europeias registram quedas de 1,5% (Paris e Frankfurt). Do outro lado do Atlântico, a Bolsa de Nova York amarga uma retração de 2,X%, um tombo de magnitude pouco frequente para essa praça financeira.

Já o dólar comercial é negociado por R$ 1,665, em alta de 0,90%. A taxa de risco-país marca 216 pontos, mantendo a pontuação anterior.

Na semana passada, os números frustrantes a respeito da geração de empregos nos EUA (dado de agosto) assombraram investidores e analistas, provocando a derrocada generalizada das Bolsas de Valores.

Além disso, as notícias são pouco animadoras no front europeu: o governo da Itália, uma das maiores economias do velho continente, deve enfrentar dificuldades para aprovar um plano de austeridade necessário para receber auxílio financeiro do Banco Central Europeu.

Em um dos primeiros indicadores do dia, a influente sondagem privada ISM apontou um crescimento acima do esperado para o nível de atividade no setor de serviços em agosto nos EUA. O índice elaborado a partir de entrevistas com executivos de empresas não-manufatureiras teve um resultado de 53,3 pontos, ante um resultado 51,2 previsto por muitos economistas.

No front doméstico, o IBGE apontou uma inflação de 0,37% para agosto, ante 0,16%, pela referência do IPCA. Mais uma vez, o IPCA, índice oficial de inflação do país, ficou acima do teto da meta do governo --de 6,5% para 2011. No acumulado em 12 meses, a taxa foi de 7,23%. Economistas do mercado financeiro projetavam uma taxa em torno de 0,31%.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 06.09.11


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