Publicado por Redação em Notícias Gerais - 16/09/2011

Brasil reconhece legitimidade do governo rebelde da Líbia

O Brasil votou a favor da representação dos rebeldes líbios nas Nações Unidas. Nesta sexta-feira, a Assembleia Geral da ONU aprovou a entrega do assento da Líbia ao órgão político dos rebeldes, o CNT (Conselho Nacional de Transição).

O Itamaraty vinha relutando em reconhecer a oposição como representante legítima do país --no mês passado, o chanceler Antonio Patriota afirmou que o Brasil aguardaria uma manifestação da ONU para firmar uma posição.

Em julho, o Brasil enviou à Benghazi (a então capital rebelde) o embaixador no Cairo, Cesário Melantonio Neto, para um contato com o governo oposicionista. Na ocasião, o diplomata se reuniu com o presidente do CNT, Mustafa Mohammed Abdul Jalil.

A União Africana (UA) e a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) pediram um adiamento da decisão para tentar impedir a transição do assento líbio aos rebeldes, mas a tentativa não foi bem sucedida.

COMBATES

O anúncio das Nações Unidas chega no mesmo dia em que as forças rebeldes líbias aceleram o avanço contra a cidade de Bani Walid, um dos últimos redutos leais a Muammar Gaddafi, com a intenção de ocupá-la, e contra Sirte, terra natal do ditador.

Em Sirte, intensos combates eram registrados com o avanço de centenas de combatentes insurgentes em três fronts, segundo relatos da emissora de TV Al Jazeera, que afirmou que os rebeldes haviam tomado o controle do aeroporto local.

Um repórter da Al Jazeera afirmou que os últimos relatos davam conta de que havia combates na cidade de Harrawa, que fez parte de negociações com comunidades tribais para que se rendesse pacificamente, o que não aconteceu.

A emissora americana de TV CNN relatou ainda que comboios de tropas rebeldes partiam para a cidade de Sabha, também reduto de Gaddafi, e regiões próximas como Birak e Qira, terra natal de um cunhado do ditador e do chefe de inteligência do regime, Abdullah Senussi.

Enquanto isso, alguns combates já aconteciam em Sabha, ocorrendo a morte de dois soldados insurgentes e a captura de nove membros das tropas de Gaddafi, de acordo com o rebelde Abdelssalam Khamis. 22 pessoas se feriram.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 16.09.11
 


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