Publicado por Redação em Previdência Corporate - 13/07/2012

Captação líquida dos fundos bate recorde histórico no semestre, diz Anbima

Categorias Renda Fixa e Previdência foram o destaque, com captações líquidas de R$ 24,1 e R$ 15,4 bilhões.

A indústria brasileira de fundos registrou captação líquida de R$ 74,4 bilhões no primeiro semestre de 2012, o maior resultado já registrado pelo segmento, com desempenho 30,94% superior ao do mesmo período do ano passado. Com o resultado, o PL (Patrimônio Líquido) da indústria cresceu 9,1%, chegando a R$ 2,1 trilhões no final de junho. De acordo com ranking do ICI (Investment Company Institute, na sigla em inglês), a indústria brasileira consolidou a 6ª posição no ranking mundial do setor, com participação de 4,3% no primeiro trimestre do ano.

Os destaques de captação foram as categorias Renda Fixa e Previdência. Na Renda Fixa, o resultado foi concentrado nos segmentos Poder Público (R$ 10,5 bi) e Varejo (R$ 7,7 bi). Na Previdência, cujo crescimento robusto reflete os novos padrões de renda e poupança da população, a captação líquida foi de R$ 15,4 bilhões. Os fundos Referenciados DI registraram captação de R$ 18,7 bilhões, porém, concentrada em apenas um fundo.

O tipo Renda Fixa Índices, composto por fundos que buscam seguir ou superar indicadores de desempenho do segmento de renda fixa, como o IMA (Índice de Mercado ANbima), foi o destaque em termos de rentabilidade. O tipo registrou retorno de 10,43% no semestre, enquanto em 12 meses a rentabilidade chegou a 20,84%, a maior da indústria.

Ao longo dos últimos anos, manteve-se a tendência de aumento da participação dos títulos privados na carteira da indústria: enquanto ela representava 18,3% do PL sob gestão em 2006, passou para 24,6% em maio de 2012.

O vice-presidente da Anbima Robert John van Dijk concedeu hoje entrevista a jornalistas durante coletiva de imprensa. Veja abaixo alguns trechos.

“Com a captação líquida recorde de R$ 74,4 bilhões registrada no primeiro semestre, alcançamos R$ 2,1 trilhões em patrimônio líquido, ultrapassando a marca de US$ 1 trilhão, que nos consolidou na louvável posição de sexta maior indústria de fundos do mundo”

“Estamos passando por um período de transição importante para a economia brasileira e para a indústria de fundos. A queda das taxas de juros é a oportunidade que a nosso segmento esperava para mostrar aos investidores a expertise dos nossos gestores”

“Veremos um processo de readequação da indústria. Temos um segmento sólido, que se adaptou aos mais diversos cenários de juros e inflação, e que se adaptará naturalmente ao novo cenário da economia brasileiro. Temos todas as condições de oferecer aos investidores opções de investimentos diversificadas e adequadas aos mais diversos perfis de risco”. [ www.anbima.com.br].

Fonte: www.revistafator.com.br


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

IR 2013: entenda a tributação dos planos de previdência e saiba como declarar

O tratamento tributário é a principal diferença entre os planos de previdência PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).

Previdência Corporate, por Redação

Separe os documentos para declarar o Imposto de Renda 2013 já nesta sexta

Chega o mês de março e o brasileiro precisa prestar contas à Receita Federal e informar toda sua "vida financeira", ou seja, os gastos e os ganhos, durante o ano anterior – no caso, 2012.

Previdência Corporate, por Redação

Receita paga hoje maior lote de restituições da história

A Receita Federal deposita nesta sexta-feira na conta dos contribuintes as restituições do 1º lote do Imposto de Renda 2012 (ano-calendário 2011) e os lotes residuais dos exercícios de 2008, 2009, 2010 e 2011.

Previdência Corporate, por Redação

Justiça iguala tributação de planos de previdência

Decisões inéditas determinam equiparação entre privados abertos e fechados, com incidência de imposto de renda em 15%

Previdência Corporate, por Redação

Previdência Social reconhece necessidade de ajuste na aposentadoria por tempo de contribuição

O Ministério da Previdência Social divulgou hoje estudo em que reconhece a necessidade de "ajustes" na modalidade de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição. Razão? Garantir a sustentabilidade do sistema" em favor das gerações futuras. Até agora, são exigidos 35 anos de contribuição para o homem e 30 anos, para a mulher.

Deixe seu Comentário:

=