Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 02/07/2012

Cartão SUS traz interoperabilidade para municípios

Durante evento sobre saúde móvel especialistas apontaram a possibilidade de o celular ser utilizado no cadastramento de pessoas junto ao SUS. Além disso, enfatizou-se a importância de os sistemas municipais se comunicarem com o Datasus

Considerado o maior projeto hoje dentro do SUS, o Cartão Nacional de Saúde tem como objetivo informatizar o setor público, possibilitando que por meio da integração de dados seja realizado um melhor atendimento ao indivíduo e melhor gestão aos administradores do sistema.

“Hoje o cadastro tem 205 milhões de registros. Acreditamos que foram identificados univocamente 170 milhões. E estimamos que até 2014 todos os 190 milhões de brasileiros já tenham o cartão SUS”, afirma o diretor da Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Sylvain Levy.

Levy afirma que o cartão tem a tarefa de ser a chave integradora entre os sistemas de informação em saúde que hoje são operados pelo Datasus, possibilitando assim uma interoperabilidade entre as ferramentas.

“Hoje temos 800 municípios que já têm sistema próprio de informatização e temos mais de 100 empresas que desenvolvem sistemas de saúde. Precisamos fazer com que essas informações conversem com o Datasus, antes que sejam perdidas”.

O representante do Ministério da Saúde ressalta que essa não será uma tarefa fácil, mas acredita que até 2014 tudo esteja coberto.

Conectividade via celular

Em sua participação no Conected Living Latam Summit, realizado em São Paulo, Levy fala sobre a possibilidade da telefonia celular ser utilizada no cadastramento de pessoas junto ao SUS. “O registro poderia ser feito de forma móvel e a confirmação viria via SMS”.

Além disso, a possibilidade de haver um arquivamento de dados e informações dos pacientes via celular também é uma questão relevante para o Ministério da Saúde. No entanto, o profissional afirma que, nesse caso, o público precisaria ter um cuidado maior com seus aparelhos.

Os telefones celulares, segundo Levy, também poderiam ser utilizados na esfera da telemedicina. “Não há razão para não utilizar celular dentro deste escopo. Uma pessoa que tem uma úlcera na perna poderia ter o local fotografado por um atendente e a imagem enviada a um médico”.

A necessidade de que as ambulâncias do Samu tenham conectividade também foi uma questão abordada. O motivo está atrelado à possibilidade de maior facilidade na transmissão de dados que podem salvar vidas.

Por fim, o diretor chamou atenção para a importância de essas tecnologias serem utilizadas em áreas remotas de poucos interesses comerciais. “As pessoas merecem ser bem atendidas em qualquer localidade. Seja aqui em São Paulo ou em qualquer parte do Brasil. A saúde é um direito de todos e um dever da sociedade”.

Fonte: saudeweb


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