Publicado por Redação em Revista - 06/11/2012

Classe alta ainda resiste para investir em seguro de vida



Segundo um levantamento realizado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), constatou que a maior preocupação dos brasileiros com renda superior a 10 salários ainda é o patrimônio e saúde.
 
Foram entrevistadas para a pesquisa 447 pessoas, sendo 63% com renda mensal acima R$ 6 mil e alto grau de escolaridade (61% com pós graduação, mestrado ou doutorado, e 36% com ensino superior concluído).
 
Cerca de 48% dos entrevistados declararam não ter seguro de vida. No entanto, não dispensam a cobertura para automóvel e um bom plano de saúde.
 
Os segurados do produto vida, quando indagados  por qual o canal de venda que obtiveram conhecimento do seguro, 31,8% responderam pelo banco, quase o dobro da parcela referente às apólices comercializadas pelos corretores de seguros (16,1%).
 
A camada que não dispensa plano de saúde, apenas 18% dos entrevistados, não possuem o produto seguro de vida. Neste caso, 70% contrataram as coberturas por meio de corretores e só 21% por agências bancárias.
 
No caso do segmento automotivo, 82% dos entrevistados pela CNSeg  possuem o produto, tendo como principal canal o corretor (66% das contratações). A contratação deste seguro através de corretores do banco é de 25%.
 

MORADIA
 
Já a demanda por seguro residencial continua aquém do potencial, mostra a pesquisa. Dos entrevistados, 61% não contratam o seguro para seu imóvel. E do universo de segurado neste ramo, corretores e bancos empatam na captação de negócios, com exatos 43% para os dois lados.
 
O levantamento também mostra que 62% das pessoas entrevistadas  consideram a contratação de seguros importante, contra 2,2% que não conseguem ver a aquisição de um seguro tão importante.
 
Na pesquisa, a CNseg também questionou se as novas tecnologias facilitam ou não o acesso a estes produtos. Cerca de 56,2% das pessoas acreditam que as tecnologias móveis facilitaram totalmente o alcance e a contratação. Outros 22,6% declararam que as tecnologias facilitaram muito, ao passo que 11,9% revelaram que elas facilitaram razoavelmente. Mesmo assim, 45,6% dos consumidor ainda preferem a compra via corretor de seguros.
 
A CNseg mostra também que a previdência complementar aberta não faz parte da realidade da maioria dos 447 entrevistados, já que 55% não contratam planos. Dos que possuem, 64% contrataram por meio de bancos e outros 26%, por intermédio de corretores. A taxa de penetração da capitalização também é baixa no universo de entrevistados. Dos 447 entrevistados, 62% não compram título de capitalização. Entre os detentores de títulos, 74% contrataram o produto por meio de bancos e outros 14%, via corretor.


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