Publicado por Redação em Notícias Gerais - 12/02/2014

Conta da luz pode subir 4,6% para cobrir déficit

 A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) quer que os consumidores paguem, em 2014, um total de R$ 5,6 bilhões para cobrir o déficit estimado para a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Isso provocaria aumento de 4,6%, na média, nas tarifas neste ano. A proposta ficará em audiência pública entre amanhã e 16 de março.
 
Segundo técnicos da agência, os valores, quando aprovados, serão repassados às tarifas dos consumidores nas respectivas datas de reajustes das distribuidoras que os atendem.

A CDE é um dos encargos da conta da luz. Dentre outras finalidades, a CDE serve para custear os descontos nas tarifas de energia dos consumidores de baixa renda e a universalização do fornecimento de energia por meio do Programa Luz para Todos.

A conta também custeia desonerações tarifárias. Assim, parte do aumento neste ano virá para compensar o corte médio de 20% na energia elétrica determinado pelo Planalto em janeiro do ano passado. Portanto, caso o reajuste de 4,6% seja realizado, uma das principais bandeiras do atual governo, a redução na conta da luz, pode ficar comprometida.

Despesa maior

O rombo da CDE em 2014 será, no entanto, maior que o estimado pela Aneel, porque ainda não foram incluídos os gastos adicionais das distribuidoras com o custo da geração termelétrica, devido à queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas por falta de chuvas.
 
Fonte: Seu Valor.


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Investidores do Rural terão indenização de R$ 900 milhões

O Fundo Garantidor de Créditos indenizará em quase R$ 900 milhões os fundos de investimento e os demais aplicadores que compraram CDB (Certificado de Depósito Bancário) e títulos do Banco Rural, instituição financeira que teve sua liquidação extrajudicial decretada há uma semana pelo Banco Central.

Notícias Gerais, por Redação

Dilma anuncia ambicioso conjunto de medidas de incentivo à indústria

A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira um ambicioso conjunto de medidas de incentivo ao setor industrial, duramente castigado pela crise internacional, a fim de garantir que o país alcance neste ano crescimento econômico de 4,5%.

Deixe seu Comentário:

=