Publicado por Redação em Notícias Gerais - 17/05/2013

Empresas estão mais céticas com desempenho da economia

Após um período de otimismo, o Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras (Ices) registrou queda no mês de abril. O Índice atingiu 111,4, com queda de 3,7 pontos em relação ao mês anterior. “O movimento foi fortemente influenciado pela di- minuição do otimismo com a economia brasileira”, justifica o economista Francisco Galiza, sócio da Rating de Seguros Consultoria, empresa responsável pelo estudo.

Em dezembro de 2012, 53% dos entrevistados acreditavam no melhor crescimento da economia brasileira nos próximos seis meses. Em abril, apenas 22% mantiveram a opinião, enquanto 67% disseram ser igual e, 11%, pior. “Porém, um fato importante dessa nova edição é que, pela primeira vez desde o início do cálculo do indicador, a expectativa com a rentabilidade das companhias ficou positiva. Ou seja, mais seguradoras apostam que a rentabilidade do setor vai melhorar no futuro, com relação às que pensam de forma oposta”, descreve Galiza.
 
Em abril, 53% dos executivos afirmaram que a rentabilidade será igual, enquanto 25% disseram será melhor e 22%, pior. Em março, a proporção era de 51%, 24% e 25% respectivamente.
 
No quesito faturamento das seguradoras, 61% dos entrevistados avaliaram como melhor e 33% como igual, enquanto no mês anterior a proporção foi de 68% e 30%, respectivamente.
 
De acordo com a aferição de abril, especificamente no caso do ramo automóvel, o crescimento esperado da receita para 2013 continua favorável. Atualmente, mais de 50% das empresas entrevistadas esperam um crescimento maior nesse ramo nos próximos seis meses.
 
O Ices é um trabalho desenvolvido pela Rating de Seguros em parceria com a Revista Cobertura que foi anunciado no final de novembro de 2012. A criação de um Índice exclusivo das seguradoras tem como objetivo equiparar o mercado de seguros a outros setores da economia brasileira e mundiais.
 
O Ices é elaborado mensalmente. As respostas são sigilosas e os indicadores são transformados em números, que variam entre zero e 200, justamente para o 100 ser a média.
 
Fonte: cqcs

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