Publicado por Redação em Notícias Gerais - 06/04/2015

Famílias aumentam intenção em adquirir financiamento em março

Indicador da FecomercioSP aponta que paulistanos elevaram em 33,5% o interesse em contrair financiamento na comparação com o mesmo mês de 2014 A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que, em março, as famílias paulistanas aumentaram significamente a intenção em contrair financiamento (33,5%), em relação ao mesmo período de 2014. Já no comparativo mensal, o índice apresentou queda de 7,5% e registrou 25,3 pontos.

Apesar dos números não alterarem tanto de um mês para o outro, o indicador deve ser visto em sua perspectiva. Na margem, a intenção de financiamento caiu, mas está muito acima do visto em 2014. Há uma correção em curso, contudo, o patamar segue acima do ano passado, como visto nos dois primeiros meses do ano.

Índices de segurança

A assessoria econômica destaca o aumento do risco entre os não endividados, que, em decorrência do aperto orçamentário visto nos últimos meses, reduziram significativamente a sua poupança. O índice de segurança de crédito - não endividados, passou de 103,1 pontos em março de 2014, para 77,8 pontos em fevereiro de 2015, e para 90,9 pontos em março deste ano.

Por outro lado, o índice de segurança de crédito - endividados não apresentou grandes mudanças no perfil, anotando 72,7 pontos neste mês, enquanto marcou 76,5 pontos em fevereiro deste ano, e 66,1 pontos em março de 2014. De acordo com a assessoria, essa categoria tem feito grande esforço para manter o orçamento em equilíbrio.

O indicador que mede a segurança do crédito avançou em março (7,5%), na comparação com o mês anterior, mas caiu (-2,4%) em relação a março de 2014, registrando 83,1 pontos e melhorando a situação do risco.

Para a assessoria econômica da Federação, a movimentação desses dois índices relacionados a financiamento e segurança em direções opostas reflete as reduções de crescimento e de geração de emprego, com inflação em alta. Está mais difícil para as famílias obterem crédito e o orçamento doméstico vem sendo castigado por elevações de preços de essenciais (alimentos, transporte, energia etc).

Ao considerar outros fatores como o câmbio disparado, que deve pressionar ainda mais os preços, a redução de confiança dos consumidores e a sensação de falta de controle sobre a economia, a FecomercioSP avalia que, nos próximos meses, a probabilidade de se elevar o risco de o consumidor tomar o crédito e não conseguir pagar não é pequena, em razão da escassez de recursos para as famílias.

Aplicações

Em um cenário com a economia deteriorada, a tendência de longo prazo é a poupança continuar como a campeã das escolhas das famílias que têm aplicações - neste mês, correspondeu a 76,9% das aplicações. Em seguida, vieram renda fixa, com 10,4%; outras aplicações, com 6,1%; previdência privada, com 4,3%; e ações, com 2,2%. Para a FecomercioSP, o poupador brasileiro é tradicionalmente conservador e, diante dessa característica, dificilmente os cenários de curto e médio prazos serão distintos das atuais preferências dos poupadores.

Fonte: Portal Maxpress


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