Publicado por Redação em Previdência Corporate - 29/10/2013

Investimento em previdência privada cresce 50,4% em três anos em Alagoas

Como garantir estabilidade financeira após a aposentadoria? Os valores pagos pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) são suficientes? É pensando nisso que os alagoanos estão apostando cada vez mais em planos de previdência privada para complementar a renda. Estatísticas oficiais da Superintendência de Seguros Privados (Susep) revelam que este mercado cresceu 50,4% em Alagoas, entre 2010 e 2012, e movimentou mais de R$ 40 milhões no último ano.

Fatores como a ascensão das classes “C” e “D” e planos com valores mais acessíveis também são apontados como os responsáveis pelo crescimento do setor. Corretoras oferecem opções que custam entre R$ 50 e R$ 60 por mês. Além da aposentadoria, há programas de formação de reserva infantil, para aqueles que buscam garantir recursos para bancar um curso superior ou um intercâmbio. Em qualquer das opções, os valores podem ser resgatados a qualquer momento.

E foi pensando no futuro da filha Isadora, de apenas 4 anos, que o vendedor Moacir Lima decidiu investir em um plano de previdência infantil. Ele conta que faz uma reserva para a filha desde que ela nasceu e que, atualmente, paga R$ 126 por mês. O valor, segundo o vendedor, deverá ser usado para garantir que a menina conclua um curso de formação superior. “A gente nunca sabe qual será nossa situação financeira no futuro. É preciso ter sempre uma reserva”, pondera.

Moacir explica que também tem um plano de previdência complementar, pago em parceria com a empresa em que trabalha. “Infelizmente, decidi poupar muito tarde. Cheguei a fazer um programa em 2009, mas fiquei desempregado e parei de pagar. Refiz em 2011, e agora a empresa me ajuda a bancar as despesas. Eu invisto R$ 158 por mês, mas espero garantir uma aposentadoria tranquila e manter o mesmo padrão de vida que tenho atualmente”, acrescenta o vendedor.

Preocupado por não ter parte da renda contabilizada pelo INSS, Joaquim José, de 36 anos, decidiu aderir a um plano de previdência para garantir no futuro o valor integral que recebe atualmente. Ele é vendedor de carros em uma concessionária em Maceió e recebe parte do salário por meio de comissões. Além da reserva própria, ele também paga um plano infantil para o filho de 5 anos.

A contratação do plano aconteceu há três meses e o valor do investimento é considerado baixo por ele. Pela própria apólice, Joaquim paga R$ 113 e, pela do filho, R$ 50. O vendedor diz saber que o valor vai aumentar por conta dos tributos impostos a este tipo de transação, mas afirma também que tem consciência de que esta é a melhor maneira que encontrou para ter uma aposentadoria tranquila.

O vendedor conta que chegou a pagar uma previdência privada durante três anos, mas lembra que precisou resgatar o dinheiro antes do prazo, quando ficou desempregado. "Levei um baita prejuízo, mas tenho consciência que se eu continuasse teria o retorno que pretendia. Como voltei a trabalhar, decidi procurar um corretor de seguros para retomar a previdência", conta. Ele explica que optou por uma corretora e deixou de lado a instituição financeira devido às opções apresentadas.

 

Fonte: http://gazetaweb.globo.com


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