Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 29/05/2012

Ministério vai investir R$ 500 milhões na compra de aceleradores lineares

Governo promete instalar 80 novos centros de radioterapia no País até 2014. Para isso, prepara regulamentação que concede margem de preferência para a compra de produtos nacionais

As empresas de equipamentos e insumos hospitalares se preparam para a produção nacional. Philips, Siemens, Toshiba, e GE Healthcare são exemplos de companhias que estão investindo na expansão de seus parques fabris para a produção local de aparelhos de imagens. Entretanto grande parte dos produtos ainda é montado no País, mas não fabricado.

“Uma das áreas mais atrasadas na assistência à saúde refere-se ao tratamento do câncer com radioterapia. Temos máquinas antigas que utilizam cobalto-60. Temos que substituí-las por aceleradores lineares”, ressaltaou Gonzalo Vecina Neto, superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês, durante debate sobre modelos de desenvolvimento para a área da Saúde, promovido pela Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares), na Feira Hospitalar.

Com investimentos de R$ 500 milhões, o governo promete instalar 80 novos centros de radioterapia, com aceleradores lineares, no Norte, Nordeste e interior do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, até 2014. “A única forma de fazer isso é atrair, com o poder de compra do Ministério, a indústria de equipamentos lineares para o Brasil”, diz Padilha.

A concessão de margem de preferência para a compra de produtos nacionais, em que o governo pode colocar até 35% a mais no preço, é uma das estratégias da presidente Dilma Roussef no fomento da produção local. Segundo o ministro, outra estratégia fica a cargo das parcerias público privadas (PPPs).

De acordo com o ministro, a regulamentação da margem de preferência para equipamentos deve ser concluída no segundo semestre deste ano.
O estreitamento da relação da indústria com as universidades é outro movimento que contribui para que o Brasil não perca a “locomotiva” mais uma vez. “As universidades precisam escapar da burocracia”, alerta Vecina, que defende a radicalização da democracia como único instrumento capaz de derrotar os entraves que impedem o Brasil de tornar-se referencia em inovação e Pesquisa & Desenvolvimento.

Fonte: saudeweb


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