Publicado por Redação em Vida em Grupo - 25/04/2013

Nova classe média entra no alvo do mercado de vida e previdência

O crescimento de apenas 0,9% no PIB em 2012 parece não assustar muito o setor de seguros. No mercado de vida e previdência, agora é o momento de começar a receber os consumidores que saciaram sua sede de bens de consumo. O público que recebe a partir de quatro salários mínimos já pode entrar no alvo das seguradoras.

As companhias ainda buscam um caminho para atender essa nova faixa de consumidores. “Este público teve o seu primeiro contato com o mercado de seguros a partir de produtos ligados a empréstimos e garantia estendida”, conta Richard Vinhosa, presidente da Zurich Vida e Previdência. Por isso, agora é o momento deles conhecerem a previdência privada e a proteção à vida.
 
O ramo de previdência complementar cresceu, em 2012, 31,54% em termos de arrecadação. Já o setor de vida, que inclui os produtos prestamista, educacional e vida individual e em grupo ampliou em 14,45% a arrecadação de prêmios em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela Fenaprevi.
 
São números muito expressivos, ainda mais quando consideramos como público uma parcela que representa mais de 50% da população e que está em seu auge produtivo. O seguro acompanhou este desenvolvimento.
 
Após a estabilização da economia e o crescimento das taxas de emprego, estas pessoas correram para consumir. A primeira necessidade era de crédito e, neste momento, o seguro prestamista teve um papel muito importante, porque ele garantia a posse de um bem caso o titular interrompesse o pagamento por morte.
 
Em seguida, a cobertura por perda de renda temporária também contribuiu, pois garantia o pagamento da dívida em caso de invalidez, acidentes, perda de emprego. Os seguros educacionais também tiveram participação importante neste contexto, por proporcionar a continuidade dos estudos na ausência do responsável financeiro. “Agora é a vez dosseguros de vida‘term life’. Este será um mercado de desafios e oportunidades”, afirma o presidente da Fenaprevi, Osvaldo Nascimento.
 
Agora é o momento em que as pessoas estão deixando de pensar somente em consumir e passam a ter uma capacidade de investimento um pouco maior. “Estas pessoas têm uma capacidade de renda disponível 198% maior do que tinham há 5 anos. Portanto, têm mais capacidade de poupança”, comenta Renato Terzi, vice-presidente da SulAmérica Vida e Previdência.
 
Uma nova fatia de consumidores ainda não se atentou para o fato de que irá necessitar de complemento para a sua aposentadoria. “Apesar de ainda haver um resquício daquela impressão de Estado protetor e capaz de prover as necessidades de seguridade social, a nova geração já sabe que deverá contar com uma poupança para a sua aposentadoria”, acredita Terzi.
 
É fato que o Governo estuda fazer, aos poucos, reformas sucessivas no sistema de previdência social para adequá-la a uma nova realidade. De acordo com especialistas ouvidos pela Revista, o teto aceitável para rendimentos da previdência social é de três salários mínimos. Hoje, o valor é de R$ 4.159,00, equivalente a 6,13 salários mínimos.
 
Portanto, todos os que têm rendimento acima deste patamar são considerados consumidores potenciais para os produtos de previdência. Para os produtos de vida, as pessoas que possuem compromissos financeiros em longo prazo, bem como dependentes em fase de desenvolvimento, são as que têm maior necessidade dos produtos.
 
Fonte: cqcs

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