Publicado por Redação em Previdência Corporate - 18/08/2015

Plano de previdência nem sempre é a melhor forma de juntar dinheiro

Muitas pessoas optam pela previdência privada para a aposentadoria. Veja o que economistas dizem sobre essa alternativa de investimento.

Na hora de guardar dinheiro para a aposentadoria, um dos investimentos mais procurados é a previdência privada. O Jornal da Globo pesquisou e nem sempre essa é a forma mais rentável de planejar o futuro.

Você consegue juntar dinheiro? Pois é, quem busca uma aposentadoria mais tranquila precisa de disciplina. Uma alternativa é procurar um banco ou seguradora e fazer um plano de previdência privada. Mas essa ajuda tem um custo. São as taxas, de adminsitração e de carregamento, que precisam ser bem calculadas para que a contratação do plano valha a pena.

"A taxa de administração é fixa como um percentual ao ano cobrado e provisionado diariamente à medida que você tem o seu patrimônio crescendo. Essa taxa vai subindo. A taxa de carregamento funciona quase como um tique de entrada. À medida que você aplica R$ 100 no seu fundo, você tem uma taxa de carregamento de 2% e, em vez de estar aplicando R$100, você está aplicando R$ 98 apenas", explica Michael Viriato, professor de finanças do Insper.

A taxa média de administração de fundo de previdência VGBL no mercado é de 2%. E o imposto sobre o rendimento diminui se o dinheiro ficar mais tempo aplicado.

Assim, na comparação com a poupança, a previdência rende mais com quatro anos de contribuição. Na comparação com um fundo de renda fixa, a contribuição precisa ser de pelo menos 14 anos para a previdência valer a pena. Já em relação ao tesouro direto, as letras de crédito imobiliário ou agrícola, a previdência privada perde sempre.

"O plano de previdência ele é interessante com,o por exemplo, se a gente fizer analogia com o personal trainer. Você paga um pouco mais caro para ter um personal trainer e ele vai te forçar a ir constantemente, sistematimente à academia", aponta o professor de finanças Michael Viriato.

Fonte: Portal G1


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Mexer ou não mexer? Eis a questão

A queda na taxa básica de juro, a Selic, traz um grande desafio para quem investe em previdência privada. Se considerarmos o juro na casa dos 7,1% ao ano e descontarmos a inflação, teremos um juro real de 1,8% a 2%, ante 6% e 7% em 2011. Esse percentual remunera a aplicação do investidor.

Previdência Corporate, por Redação

Lei de Acesso: INSS e Susep lideram pedidos de informação

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) são os órgãos que lideram os pedidos de acesso, conforme prevê a Lei de Acesso à Informação.

Deixe seu Comentário:

=