Publicado por Redação em Previdência Corporate - 01/06/2015

Planos de previdência privada para crianças estão em alta

Previdência para crianças


Modalidade tem sido procurada pelos pais, inclusive os de bebês, para garantir formação educacional no futuro

O nascimento dos filhos representa um momento precioso na vida de grande parte dos casais, assim como também requer maior atenção aos gastos futuros. Além do custo com fraldas, vacinas e alimentação nos primeiros anos da criança, depois virão as necessidades que mais pesam no bolso, como a faculdade e a compra do primeiro carro. Pensando nisso, os pais devem procurar investimentos que garantam um futuro tranquilo aos filhos.

A previdência privada voltada para crianças tem sido uma opção cada vez mais procurada. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os recursos destinados aos planos privados de previdência infantil somaram R$ 1,9 bilhão em 2014, um crescimento de 12,17% em relação ao mesmo período de 2013. Só em março deste ano, os planos para crianças já receberam mais de R$ 185 milhões em novos investimentos.

Dados das principais seguradoras no País, que oferecem planos de previdência privada para menores de 21 anos, comprovam essa tendência. De acordo com a Brasilprev, o número de planos voltados a esse público cresceu 22% entre 2010 e 2014, ao mesmo tempo em que o tíquete médio aportado evoluiu 31%, de R$ 100,00 mensais para R$ 131,00.

Na Bradesco Seguros, a adesão ao produto de previdência privada voltado para crianças vem se mantendo constante desde 2013. Atualmente, cerca de 250 mil pessoas fazem esse tipo de investimento, representando 16% da carteira de planos individuais da seguradora.

Modalidades e tributação

Ao contratar um plano de previdência privada para uma criança, assim como no caso dos planos individuais, o responsável financeiro deve optar por uma das modalidades do produto: PGBL ou VGBL.

Soraia Fidalgo, gerente de inteligência e gestão de clientes da Brasilprev, recomenda o plano PGBL para as pessoas que fazem a declaração do Imposto de Renda no modelo completo, já que é permitida a dedução das contribuições da base de cálculo do IR, até o limite de 12% da renda bruta anual.

“Já o produto VGBL é indicado para quem faz a declaração simplificada, é isento do pagamento de imposto ou já usufrui da dedução fiscal de 12% em outros planos de previdência complementar”, diz.

Produtos

A Bradesco Seguros tem atualmente dois modelos de previdência privada que atendem ao público infantil, o Sob Medida PrevJovem Bradesco PGBL ou VGBL e o De Pai para Filho Geração 2. O primeiro permite uma contribuição mensal a partir de R$ 50,00 e a taxa de administração diminui automaticamente à medida que a reserva aumenta.

“Além disso, permite contribuições esporádicas e aportes adicionais a qualquer momento. Em caso de morte do titular do plano, o saldo pode ser resgatado pelo beneficiário”, conta o presidente da seguradora, Lúcio Flávio de Oliveira.

Já no segundo modelo, a contribuição mensal pode ser a partir de R$ 30,00, e não há carência em caso de morte acidental do segurado. “Caso ocorra o falecimento do titular, uma renda mensal será revertida ao beneficiário indicado, até que ele complete 24 anos. Senão, o beneficiário somente poderá resgatar o valor após esta idade”, complementa Oliveira.

Na Brasilprev, o produto oferecido para menores de 21 anos - Brasilprev Junior - representa 36% do total de planos da seguradora. Ele pode ser feito tanto em nome do responsável financeiro como da criança. “O plano infantil também permite a contratação por pais, tios e avós com R$ 25,00 mensais, o menor tíquete do mercado”, esclarece Soraia Fidalgo.

A Porto Seguro Previdência oferece os planos infantis Rubi, Rubi Plus, Rubi Premium, Diamante e Diamante Plus, que se diferem basicamente pelo valor do aporte inicial.

Segundo a gerente comercial da seguradora, Evely Silveira, a aplicação pode ser a partir de R$ 100,00.

“Também não há cobrança de taxa de carregamento na entrada e quanto maior o tempo de permanência no plano e o valor de reserva, menor será a taxa de carregamento cobrada na saída do plano, podendo até ser zerada”.

Fonte: Jornal A Tribuna


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Tesouro Direto: como informar investimentos em títulos públicos no IR 2012?

A atratividade dos títulos públicos, consideradas opções de poupança de longo prazo, pela facilidade da aplicação e retorno superior ao de outras aplicações conservadoras, levou muitos investidores ao Tesouro Direto no ano de 2011.

Previdência Corporate, por Redação

Fim do fator previdenciário será debatido em duas comissões

Duas comissões aprovaram nesta quarta-feira a realização de audiências públicas para discutir o fim do fator previdenciário. Na Comissão de Seguridade Social e Família, o debate foi proposto pelo deputado Amauri Teixeira (PT-BA)

Deixe seu Comentário:

=