Publicado por Redação em Notícias Gerais - 19/12/2014

Prévia da inflação em dezembro fica dentro do teto da meta em 12 meses


 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, teve variação de 0,79% em dezembro e mais que dobrou em relação ao avanço de 0,38% em novembro.

Com isso, o IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado em 12 meses até dezembro, fechou o ano em 6,46% – dentro da meta do governo, mas acima de 2013 (5,85%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O teto da meta inflacionária é de 6,5% ao ano.

Em novembro, o IPCA-15 acumulado em 12 meses havia ficado em 6,42%. Mas o IPCA fechado do mês, também em 12 meses, ficou em 6,56% – estourando o teto da meta de inflação.

Alimentação e bebidas foram os grupos que mais puxaram a alta, com avanço de 0,94%. Os preços dos transportes também exerceram forte pressão sobre o índice, com alta de 1,59%. Juntos, os dois grupos tiveram impacto de 0,52 ponto percentual sobre o IPCA-15.
 O item passagens aéreas foi destaque, com aumento de 42,42% e 0,19 ponto percentual, o principal impacto do mês. Com a expressiva alta de dezembro, as passagens aéreas saíram de uma queda de 24,78% acumulada para fechar o ano com alta de 7,13%, pouco acima do IPCA-15.

A gasolina (2,15% e 0,08 p.p.) também sofreu alta significativa, refletindo, nas bombas, o reajuste de 3,00% em vigor desde 07 de novembro.

No grupo dos alimentos, a carne subiu 4,02%, sendo que em Salvador a alta atingiu 7,83% e em Goiânia, 7,81%. Outros itens importantes também ficaram mais caros emdezembro, como batata-inglesa (27,20%), cebola (9,83%) e refeição fora de casa (1,37%).

A energia elétrica exerceu a maior pressão sobre o grupo habitação, com alta de 0,71%. O aumento foi de 1,54% nas contas, em decorrência, principalmente, da variação de 9,85% na região metropolitana do Rio de Janeiro. No ano, a alta atingiu 17,14% e as despesas com habitação subiram 8,76%, a mais elevada variação de grupo.

Regiões
As cidades de Goiânia (1,33%) e Rio de Janeiro (1,32%) tiveram os maiores índices regionais. Na primeira, a pressão veio dos alimentos consumidos no domicílio (3,87%), impulsionados pelas carnes, que subiram 7,81%, além dos combustíveis (4,24%).

No Rio, o maior resultado do mês decorreu da energia elétrica (9,85%), que refletiu o reajuste de 17,75% em uma das concessionárias, em vigor desde 7 de novembro. O menor índice foi o de Recife (0,37%), onde os alimentos subiram 0,03%, bem abaixo da média desse grupo para o país (0,94%).

Fonte: g1.globo.com


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