Publicado por Redação em Vida em Grupo - 24/01/2012

Seguro de pessoa cresce mais que o de veículos

A venda de seguros de pessoas segmento que envolve seguros como cobertura de acidentes pessoais, de vida ou por invalidez e seguros imobiliários é o mais vendido no País, superando os seguros de saúde e até o de automóveis. Mesmo com a crescente venda de veículos, a aquisição desse tipo de apólice ficou em terceiro lugar no ranking em 2011.
 
O presidente do Sindicato das Seguradoras Norte/Nordeste (Sindseg), Mucio Novaes, indica que a queda desse tipo de seguro está atrelada à maior contratação de apólices de vida.
 
Os seguros de veículos continuam em expansão, mas não na mesma proporção que o de pessoas, que ampliam o leque de clientes com a inclusão das classes C, D e E , aponta Carlos Valle, vice-presidente para o Nordeste da Federação Nacional dos Corretores e Empresas Corretoras de Seguros (Fenacor). Hoje tem a possibilidade de se agregar um seguro de vida a um financiamento, muitas categorias profissionais também colocam entre as reivindicações trabalhistas a adição do seguro de vida. Já o seguro de veículos cresce vinculado às vendas de carros novos e também de carros usados.
 
Com o aumento do poder aquisitivo das classes C, D e E, muita gente teve acesso a esse mercado, que também ampliou o seu alcance, através de planos mais acessíveis como os microsseguros. Os seguros de pessoas passaram a ter uma procura muito grande, até por quem não tem carro. Essa é uma demanda que passou a existir justamente por conta da nova classe média , observa Mucio Novaes. Só em 2011, o setor de seguros teve crescimento perto de 18%. O balanço de 2011 ainda será fechado.
 
Na medida em que a base de renda cresce, há também uma mudança cultural. A percepção de risco também se intensifica. A tendência é que o mercado de seguros cresça , diz Mucio Novaes.
 
O executivo da Excelsior Seguros Nelson Uzêda indica que o ranking do setor é apurado todo ano e que é muito sazonal. Hoje as vendas de seguros de vida também estão mais acentuadas porque as entidades financeiras, empresas e até lojas de departamento vendem esse tipo de seguro. Não é que tenha havido diminuição de vendas de seguro de carros, a tendência é até que pessoas de médio e até baixo poder aquisitivo possam adquirir veículo e, quase naturalmente, adquiram seguro de veículos .
 
Fonte:www.segs.com.br|24.01.12

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