Publicado por Redação em Notícias Gerais - 02/02/2011

Seguro residencial é obrigatório

Na emoção da compra da casa própria, o mutuário não se atenta aos detalhes importantes do contrato, como, por exemplo, a proteção do imóvel. Já os acordos firmados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) são obrigados a ter a cobertura dos seguros contra Danos Físicos ao Imóvel (DFI) e para Morte e Invalidez Permanente (MIP). “É de suma importância que o dono do imóvel esteja bem ciente dos seus direitos. Pois, no momento de ocorrências prejudiciais a sua propriedade, principalmente nesta época do ano de chuvas, ele pode recorrer para repor prejuízos”, explica Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências. “Também é essencial que o mutuário saiba o prazo de reclamação junto ao banco, que é de um ano, a contar o dia da assinatura do sinistro”, acrescenta.
 
O farmacêutico Jackson Nothaft conhece bem essa realidade: ele que adquiriu seu bem em 2007 para morar com a esposa e seus três filhos. O sonho da casa própria começou a desmoronar já no início de 2008 com aparecimento das primeiras rachaduras e, ao longo do mesmo ano e do seguinte, foram piorando. “Na época entrei em contato com a Caixa (CEF) pedindo uma vistoria para utilizar o seguro. Após análise do perito, o banco alegou que o imóvel tinha problemas de vício de construção e a responsabilidade não era dele”, relembra. “Achei estranho porque não me entregaram nenhum documento e todas as informações foram passadas pelo telefone”, completa.
 
Percebendo o aumento de rachaduras e ondulações no quintal, o farmacêutico decidiu procurar o Procon e lá, tomou conhecimento da AMSPA. A associação foi quem lhe esclareceu sobre a abrangência do seguro. Com apoio do corpo jurídico da Associação dos Mutuários, Nothaft entrou com pedido na Justiça acionando a seguradora e agora, aguarda a sentença favorável. “Estamos correndo risco de vida e não tenho condições de pagar um aluguel, já que o valor do financiamento é de R$ 1.000,00. Meu sentimento é de frustração!”, desabafa o mutuário.
 
Com as chuvas deste ano, a situação agravou: a fissura no quintal aumentou 5 cm; as rachaduras antes em poucos lugares, espalharam-se por toda a casa e, para completar, a parede dos fundos do imóvel ruiu e o local teve que ser isolado. “Sinto-me impotente, mesmo com o pagamento das prestações em dia, não tenho tranquilidade no meu lar. Evito permanecer na minha residência e meus filhos ficam na casa dos meus pais. Praticamente só vamos ao imóvel para tomar banho e dormir. Só temos tido transtornos no nosso cotidiano”, diz Jackson.
 
Fonte: http://www.cqcs.com.br | 02.02.11

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Pela 1ª vez no ano, mercado eleva previsão do PIB

Pela primeira vez no ano, os analistas do mercado financeiro preveem uma melhora no desempenho da economia brasileira para 2013. Ainda que tímida, a previsão de alta no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todas as riquezas produzidas no País, aumentou de 3% para 3,01%.

Notícias Gerais, por Redação

Economia da internet representará US$ 4,2 tri do PIB do G20, diz estudo

Os negócios on-line desempenham um papel cada vez mais importante nas economias dos países e estima-se que vão representar um volume de US$ 4,2 trilhões do PIB dos países do G20 em 2016, sendo a Argentina um dos países com maior crescimento.

Notícias Gerais, por Redação

Bolsas asiáticas caem com falta de progresso na Europa

As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira, com autoridades da zona do euro fracassando em aliviar a preocupação do investidor sobre os rumos da crise de dívida.

Deixe seu Comentário:

=