Publicado por Redação em Previdência Corporate - 18/02/2011

Vendas tendem a crescer 15%

PREVIDÊNCIA E VIDA - Ritmo de expansão em 2011 será determinado pela adesão da nova classe média e das pequenas e médias empresas aos produtos do setor, além do microsseguro.
 
O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi, crê na continuidade do crescimento das vendas de planos de aposentadoria e de seguros de pessoas em 2011, embora em ritmo mais lento do que o contabilizado no exercício passado, quando a receita superior a R$ 61 bilhões subiu perto de 20% sobre 2009. Para o ano em curso, ele projeta faturamento 15% acima do registrado em 2010. Se a estimativa se realizar, as empresas do segmento chegarão a 31 de dezembro movimentando algo perto de R$ 71 bilhões.
 
Marco Antonio Rossi, que também preside a Bradesco Seguros e Previdência, avalia que três fatores vão influir decisivamente no desempenho projetado. Ele cita a crescente adesão da nova classe média a planos de previdência ou seguros de vida, as vendas para pequenas e médias empresas e o avanço do microsseguro.
 
Para ele, a demanda existente entre as pequenas e médias empresas é equivalente à proporcionada pela adesão da nova classe média.
 
"As pequenas e médias empresas, que já compram seguro de vida, estão fortalecidas e são capazes agora de incorporar o benefício da previdência complementar aos empregados como mecanismo de retenção. Nos próximos anos, nós teremos avanço gradual, mas consistente", estima o executivo.
 
Outra aposta do setor está relacionada ao desenvolvimento de novos produtos, como observado nos debates do 4º Encontro Nacional da Fenaprevi, recém-encerrado em Salvador, Bahia. Para Marco Antonio Rossi, é animador o potencial de duas novas modalidades de planos de previdência (VGBL Saúde e VGBL Educação), cuja criação está em estudo no governo. No caso do VGBL Saúde, a ideia é oferecer um produto que acopla coberturas de saúde e de previdência ao mesmo tempo, baseado em modelos existentes no mercado norteamericano.
 
NOVOS PRODUTOS. Esse tipo de plano já conta com o aval da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e agora a Fenaprevi, ao lado Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), busca o apoio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). "Estou otimista quanto à possibilidade da regulamentação sair ainda este ano", aposta Rossi.
 
Além disso, a Fenaprevi formou grupo de trabalho para apresentar sugestões visando ao desenvolvimento de produtos da linha universal life, que englobam coberturas de riscos e de acumulação de reservas.
 
Na opinião do presidente da entidade, o produto será fundamental para o mercado alcançar uma nova faixa de consumidores.
 
Os dados da Fenaprevi mostram que o crescimento da economia e do poder de compra da população também se reflete no setor. Prova disso é que, em 2010, os planos de previdência privada individuais cresceram 27,3%, para R$ 39,1 bilhões. Já os planos empresariais tiveram alta de 16,4%, atingindo R$ 5,4 bilhões. 
 
Fonte: www.cqcs.com.br | 18.02.11

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