Publicado por Redação em Notícias Gerais - 02/12/2011

Bovespa sobe mais de 1% com otimismo do mercado

A forte alta do mercado acionário brasileiro nos dois últimos pregões ganha impulso na manhã desta sexta-feira. Um tom de otimismo permanece no ar, enquanto investidores aguardam o principal indicador do dia, referente ao mercado de trabalho americano em novembro.

Os dados mais recentes da economia do país têm surpreendido para cima e a sinalização dada pela ADP, empresa que processa folhas de pagamento no país, também foi favorável.

A instituição mostrou que o setor privado dos EUA criou, em termos líquidos, 206 mil vagas de trabalho, resultado bem melhor que a expectativa.

Pela manhã, as principais Bolsas europeias operavam no "azul", acompanhadas dos índices futuros de Wall Street. No Brasil, após um dia de descolamento, o mercado acionário deve voltar a acompanhar a direção externa. Próximo das 11h10, o Ibovespa já subia 1,15%, para 58.810 pontos.

Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o índice futuro com vencimento em dezembro avançava 0,64%, aos 58.875 pontos.

Ontem, após o governo anunciar a redução da alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrada do investidor estrangeiro na Bolsa de 2% para zero, o Ibovespa encerrou os negócios com valorização de 2,23%, aos 58.143 pontos.

Análise técnica da Itaú Corretora revela que o Ibovespa entrou em indefinição no curto prazo, quando conseguiu romper a importante resistência em 57.500 pontos.

"O índice já se aproximou dos 59 mil pontos, onde passa a reta de resistência de baixa. Acima desta, ganhará força para buscar a importante região de resistência entre 60 mil e 60.450 pontos", escreveram Marcello Rossi e Fábio Perina.

Na direção oposta, o Ibovespa possui suportes em 56.600 e 56 mil pontos. Abaixo deste, o mercado deverá abrir espaço para buscar 55.300 e, por último, o forte suporte em 54.500 pontos, dizem os analistas.

Entre os ativos de maior peso, Petrobras PN subia 0,35%, a R$ 22,60; Vale PN ganhava 0,71%, a R$ 39,58; OGX Petróleo ON avançava 1,63%, a R$ 14,31; Itaú Unibanco PN tinha valorização de 1,80%, a R$ 33,75; e BM&FBovespa ON se apreciava em 1,13%, a R$ 10,66.

Enquanto esperam os dados americanos, investidores prestam atenção à fala da chanceler alemã, Angela Merkel, que rejeitou qualquer ideia de solução rápida para tentar resolver a crise financeira europeia.

Ela disse a legisladores, nesta sexta-feira, que mudanças nos tratados europeus e controles mais severos são o único passo adiante --e esse processo deve levar anos.

Merkel e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, defendem uma reorganização das regulamentações existentes da União Europeia, considerada necessária para evitar um esfacelamento da zona do euro.

Ao apresentar para a Câmara baixa do Parlamento os planos que vão ser levados para o encontro europeu em Bruxelas no dia 9, Merkel insistiu que os 17 países que usam o euro precisam tomar medidas para restaurar a confiança do mercado.

E a chanceler alemã voltou a mostrar sua oposição aos chamados eurobônus, reforçando ao Parlamento que um título da dívida apoiado conjuntamente na zona do euro não é a saída.

Na agenda de indicadores, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 0,1% em outubro, desacelerando ante a alta de 0,3% apresentada em setembro. O resultado ficou levemente aquém do aumento de 0,2% esperado por analistas.

Na cena local, a produção industrial brasileira caiu 0,6% em outubro, na comparação com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. Em setembro, a produção havia caído 1,9% (dado revisado) sobre agosto.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br|02.12.11


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