Publicado por Redação em Notícias Gerais - 04/06/2013

Governo não deve permitir que real se enfraqueça muito mais

O governo brasileiro não deve permitir que o real se enfraqueça ainda mais após o dólar ter chegado ao patamar mais alto em 4 anos na última sexta-feira, uma vez que, segundo autoridades, a presidente Dilma Rousseff tem o combate à inflação como sua "principal meta" no momento.

O dólar fechou a R$ 2,1424 na semana passada, maior patamar desde 5 de maio de 2009. Isso ocorreu após ampla desvalorização de moedas dos mercados emergentes, à medida que os investidores apostam que o Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, poderá reduzir em breve o estímulo monetário, o que tornará o dólar mais forte.
 
A depreciação do real atraiu atenção porque o governo brasileiro vinha administrando firmemente o nível do câmbio, com o dólar entre cerca de R$ 2,00 e R$ 2,05, até aparentemente se render à tendência global na semana passada.
 
Uma autoridade sênior do governo não quis dizer se uma nova banda informal de negociação foi estabelecida, mas afirmou que o real bem mais fraco que o nível atual "pode ser um problema" para a batalha anti-inflação de Dilma. Um real mais fraco pode tornar os bens importados mais caros, empurrando os preços para cima.
 
"Nossa principal meta tornou-se a inflação", disse a autoridade à Reuters. Com essa finalidade, o banco central aumentou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual na última quarta-feira, surpreendendo os investidores, que esperavam aumento menor, visto que a economia ainda enfrenta dificuldades para crescer.
 
Às 13h58, o dólar era cotado a R$ 2,1356, com queda de 0,32%. O BC interveio no mercado na última sexta-feira para evitar que o real se enfraquecesse ainda mais, embora não tenha ficado claro se o banco estava sinalizando um novo patamar para o real ou se estava apenas tentando evitar que a moeda mudasse de terreno rápido demais, como já fez com frequência no passado.
 
Fonte: Terra

Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Empresas brasileiras na Bolsa valem menos de US$ 1 tri, menor nível desde 2009

A queda de mais de 20% da Bolsa de Valores no ano tira a Bovespa da casa dos trilhões.

Notícias Gerais, por Redação

Planalto prevê crescimento médio de 4,7% no governo Dilma

Com a divulgação ontem da expansão de apenas 2,7% no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, o Planalto projeta agora uma média de crescimento nos quatro anos do governo Dilma Rousseff de 4,7%, de acordo com números divulgados no balanço do PAC

Notícias Gerais, por Redação

Brasil gera 43 mil empregos em novembro, aponta Caged

O Brasil registrou a criação de 42.735 vagas com carteira assinada em novembro. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho. É o pior resultado desde dezembro de 2010, quando houve fechamento de 407.510 vagas.

Deixe seu Comentário:

=