Publicado por Redação em Previdência Corporate - 10/07/2013

Para manter bom nível de vida na velhice, preocupe-se hoje com a previdência

Novas gerações não poderão contar somente com o INSS no futuro
 
É comum ouvir entre as gerações mais experientes a importância de manter o pagamento em dia do INSS para garantir a aposentadoria. Apesar de a previdência social ser um recurso importante do trabalhador, as relações de trabalho mudaram e a previsão para as próximas décadas é de que a previdência pública não dará conta de suprir as necessidades de milhões de brasileiros. 
 
Estudo recente publicado pelo SPC Brasil mostra que pessoas com mais de 65 anos estão entre as mais endividadas. Em muitos casos, elas acabaram de se aposentar e os gastos só aumentaram. A pior constatação da pesquisa foi de que as pessoas não se prepararam para a velhice. Quando se aposentam, passam a ganhar menos e ainda têm que arcar com gastos de saúde. 
 
É também nessa fase que a oferta de crédito aumenta. Outra questão é que os idosos muitas vezes emprestam seus nomes para que familiares ou amigos possam contrair créditos. Com isso, torna-se cada vez mais importante pensar em uma previdência complementar. 
 
Flávio Borges, gerente financeiro do SPC Brasil, explica que para assegurar uma boa aposentadoria no futuro é necessário organizar a vida financeira no presente. Borges explica que não adianta esperar um melhor salário para poupar; comece com o que você já tem. 
 
Em dez dicas, o especialista explica como investir em um futuro mais tranquilo e evitar fazer parte das estatísticas negativas:
 
1- Organize as finanças antes de começar a poupar
 
Não comece a poupar ou investir em uma previdência privada ou poupança com dívidas. Primeiro, organize suas finanças. Faça uma reserva de emergência para questões do dia a dia. A partir daí comece a avaliar qual investimento fazer. 
 
2- Considere que a expectativa de vida aumentou e pense no futuro
 
Em 2010, a expectativa de vida do brasileiro chegou a 73 anos. Por isso, avalie que serão necessárias rendas complementares que possam ajudar a manter o nível de vida. 
 
3- Simule como poderá ser sua “melhor idade”
 
Como tudo na vida financeira é planejamento, idealizar como você quer chegar aos 70 anos é importante. Tire um tempo para definir o que será sua prioridade. Netos, viagens, amigos. Vai continuar trabalhando? Vai querer ter uma casa na praia? Um sítio? Transforme isso em meta e coloque no papel. 
 
4- Determine com que renda você quer passar sua aposentadoria
 
Após as metas definidas e a ideia de como você vai querer estar quando chegar lá, transforme isso em números. Calcule, faça projeções e defina com que renda você quer passar sua aposentadoria. Com números concretos é possível determinar quais investimentos você deve escolher.
 
5- Saiba qual é seu perfil, de maior ou menor risco
 
Segundo Flávio Borges, os brasileiros “possuem muito mais medo de perder do que vontade de ganhar”. Essa máxima deve lhe ajudar a determinar seu perfil. Isso vai ajudá-lo a escolher a melhor forma de investimento. 
 
6- Crie uma “dívida” com você
 
Faça do seu investimento uma dívida com você. Não pense que pelo fato de ser algo seu não deve ser cobrado rigorosamente. Tire sempre em primeiro lugar e nunca abra mão, isso pode impedir seus planos. Defina valores fixos. 
 
7- Avalie os riscos e eventuais emergências durante a vida
 
No decorrer da vida, urgências vão surgir, não conte com o dinheiro da aposentadoria para elas, utilize outra reserva de emergência para que não seja necessário mexer nos investimentos. 
 
8- Saiba quais os pontos positivos e negativos da poupança
 
O ponto positivo da poupança é a rentabilidade comparada ao nível de risco. O ponto negativo é que nem todo mundo tem disciplina de economizar todo mês e acabam desfazendo o compromisso. 
 
9- Saiba quais os pontos positivos e negativos da previdência privada
 
VGBL E PGBL? Nos dois casos o que muda são as taxas cobradas e a forma de cobrança do Imposto de Renda. Diferentemente da poupança, o plano de previdência é vantajoso caso seja feito pensando em "renda vitalícia" a partir de determinada idade.
 
10- Fique de olho nos riscos de seus investimentos e nas ferramentas de proteção por parte do governo
 
É natural que existam riscos de falência e fechamento da instituição financeira em que suas economias estão aplicadas. Por isso, é bom avaliar a saúde financeira do seu banco. Os números estão disponíveis para que todos consultem. Na pior das hipóteses, o governo possui um Fundo Garantidor de Crédito justamente para garantir o ressarcimento do cliente em caso de algum problema. 
 
Fonte: Terra

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