Publicado por Redação em Notícias Gerais - 02/10/2012

Poupança no exterior rende menos da metade que no Brasil

Abrir poupança no exterior é alternativa para quem tem planos em outros países, como intercâmbio ou compra de imóveis

A caderneta de poupança sempre foi alternativa para investidores de perfil conservador. Para quem tem planos fora do Brasil, a lógica é semelhante. A curto ou longo prazo, vale a pena guardar dinheiro em outro país para aplicar em estudos, viagens ou compra de imóveis. Ainda assim, é importante saber: o dinheiro rende menos do que aqui.

Antes de recorrer a um banco para abrir uma poupança em outro país, é preciso traçar metas. O educador financeiro Álvaro Modernell afirma que a prática é válida, ainda que o rendimento não seja tão alto quanto o da caderneta brasileira. "O investidor precisa saber o que quer fazer. Se tem planos de viajar, proporcionar um intercâmbio para os filhos, estudar fora ou comprar uma casa, é um investimento importante. Esse é um jeito de juntar dinheiro já na moeda do país escolhido", diz.

Sem previsão de gastos fora do Brasil, o educador diz que não há motivo para investir dinheiro em uma poupança no exterior. Os bancos também não recomendam esse tipo de prática. Segundo o HSBC, a possibilidade de abrir uma poupança fora do País existe, mas não é vantajosa para quem busca investir. Nesse caso, fundos de investimento e compra de ações seriam mais rentáveis, já que os juros não passam de 2% ao ano - no Brasil, o número fica em 5,1%, conforme dados do Banco Central, em setembro deste ano.

Tarifas são menores no investimento mais conservador
Ao optar por abrir uma poupança em outro país, além dos requerimentos legais de cada local, já é, em geral, preciso ter reunido um valor elevado. No caso do HSBC, clientes podem fazer depósitos apenas acima de US$ 100 mil. Modernell lembra que, com lançamentos de remessa acima desse valor, é preciso estar atento à legislação. "É possível ter uma poupança no exterior, mas isso exige alguns cuidados em relação às exigências da lei. Com até US$ 100 mil aplicados no exterior, basta fazer a declaração normal de Imposto de Renda. Acima desse valor, é necessário declarar junto ao Banco Central. Mas é apenas uma declaração, sem pagamento de taxas adicionais", explica. Entre as vantagens na hora de abrir uma conta corrente ou aplicar na caderneta de poupança, o educador financeiro aponta os tributos. "As contas correntes têm mais tarifas, além de exigirem mais burocracia. Com a poupança, ainda que o rendimento seja baixo, ele existe", diz.

Para investir na caderneta de poupança, a dica é recorrer a um banco brasileiro que atue no exterior, ou a estrangeiros que atuem no Brasil. "Há grandes instituições que fazem isso e que realizam uma ponte internacional, oferecendo segurança para o investidor", afirma. Fazer remessas via internet também é possivel, assim como depositar diretamente no país escolhido.

Fonte: Terra


 


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