Publicado por Redação em Notícias Gerais - 05/08/2011

Saiba quando um CIO deve se reportar ao CEO

SÃO PAULO – O CIO (Chief Information Officer) é o profissional  responsável pelo departamento de Informática da empresa. Com o objetivo de trazer mais visibilidade para seu departamento e ter um auxílio, muitos CIOs se reportam ao CEO (Chief Executive Officer). Mas quais são os momentos em que o CIO deve procurar o CEO?

Segundo a vice-presidente do Programa Executivo do Gartner para a América Latina, Ione de Almeida Coco, não há uma única resposta para esta questão. Entretanto, o CIO deve considerar se a solicitação não pode ser feita a um profissional da diretoria ou para membros do comitê de planejamento estratégico.

A especialista afirma que uma pesquisa realizada pela Gartner, em 2011, revela que 41% dos CIOs se reportam ao CEO, 20% ao CFO (Chief Financial Officer), 16%, ao COO (Chief Operating Officer) e 23%, a outros executivos.

Ione explica que, apesar de a proporção ter se mantido estável ao longo dos últimos anos, é esperado um aumento modesto dos que se reportam ao CEO nos próximos cinco anos, porque as empresas estão cada vez mais dependentes de TI (Tecnologia da Informação).

Conversa com o CEO
A especialista acrescenta ainda que, na última década, dez fatores motivam o CEO a considerar a oportunidade de solicitar algo ao CEO. São eles:

    Quando a empresa ou indústria é altamente informatizada, como é o caso de bancos e empresas de mídia ou bastante informatizada, como serviços, viagem e varejo;
    Durante um período em que a estratégia de negócio futuro está sendo incubada e são necessários insights criativos relacionados à TI;
    Enquanto ocorre a transformação do modelo de negócios relacionada à tecnologia. Exemplo: desintermediação de canais de vendas;
    Enquanto está em curso uma transformação corporativa dependente da tecnologia. Exemplo: integração de processos em fusões e aquisições;
    Durante um período de grande mudança de plataforma de TI, como a terceirização de operações;
    Em situações de ameaça ou risco relacionado à informação, como um cyber ataque, espionagem industrial, compliance regulatória, entre outras;
    Quando o CIO também tem outro papel, como o de COO, CFO e diretor de serviços compartilhados;
    Quando o CIO é um conselheiro de confiança do CEO, com um relacionamento de longa data de situações anteriores da carreira, como vínculos escolares e laços familiares em empresas privadas;
    Quando o CIO é considerado quase um profissional-chave, trazendo sabedoria e experiência específicas da indústria;
    Sempre que o papel do CIO for uma etapa de desenvolvimento de carreira ou fizer parte do plano de ação de sucessão, na preparação para um papel futuro de CEO, COO ou CFO.

Ione diz ainda que, se nenhuma destas situações ocorrer, os argumentos de se reportar ao CEO tendem a ser fracos. “Algumas das razões para reportar podem ser muito convenientes em certas culturas corporativas, mas desafiadoras ou negativas em outras. O reporte direto varia de acordo com mudanças de foco estratégico e dos indivíduos no cargo. Portanto, mesmo que uma linha de comunicação direta seja estabelecida, ela não se torna automaticamente uma característica permanente do organograma”, finaliza.

Fonte: www.infomoney.com.br - 05.08.2011


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Maioria das capitais tem redução do IPC-S na terceira prévia do mês

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) caiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terceira semana de outubro. Na apuração anterior, o índice havia diminuído em cinco das sete capitais.

Notícias Gerais, por Redação

Desembolsos do BNDES caem 28% em 2011 e banco reduz estimativas

Os desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) atingiram R$ 91,8 bilhões de janeiro a setembro deste ano, valor 28% menor que os R$ 128 bilhões liberados no mesmo período de 2010.

Deixe seu Comentário:

=