Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/06/2011
Bancos reduzem parcelas de consórcios de automóveis para atrair baixa renda
SÃO PAULO – A classe C entrou de vez no universo do consumo e mudou a dinâmica dos mercados. Com renda maior, os emergentes passaram a consumir o que antes não podiam e o carro é um dos símbolos dessa ascensão. Com políticas de incentivo para o setor automobilístico e com a economia estável, as vendas de automóveis só sobem. E, nesse cenário, ganham as empresas que souberem aproveitar o potencial desse novo consumidor.
No segmento de veículos, as linhas de financiamentos dos bancos conquistaram ainda mais espaço. Mas não só elas. Os consórcios também aproveitam a nova demanda para crescer mais. Tanto que, segundo os últimos dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), o número de novas cotas de consórcio de veículos leves cresceu 56% entre janeiro e abril deste ano. Ao todo, foram vendidas 266,3 mil novas cotas, frente as 170,6 mil comercializadas no ano anterior.
Para ampliar ainda mais esse número, as empresas apostam em parcelas cada vez menores. “É preciso pensar em algo mais viável para a baixa renda”, afirma o diretor da Bradesco Consórcios, Fernando Tenório. Neste ano, o banco lançou uma linha de consórcio voltada para o público das classes C, D e E.
Crédito fácil
Na linha Consórcio Fácil Bradesco, o valor das parcelas mensais sai a partir de R$ 273,8 até R$ 313,80 e o prazo é de 72 meses. O valor da carta de crédito varia de R$ 16.625 a R$ 19.054. O novo plano vale para clientes e não clientes do banco. Com a carta de crédito é possível realizar a compra de um veículo usado com até quatro anos de fabricação.
O Santander também conta com linhas de consórcios acessíveis aos consumidores de baixa renda. Para motos, as parcelas vão de R$ 144,91 a R$ 266,36, incluindo seguro prestamista, a um prazo de 60 meses. A carta de crédito vai de R$ 7.290 a R$ 13.400. No caso de carro, as parcelas partem de R$ 376,76, com um prazo de 72 meses.
No Banco do Brasil, as cartas de crédito para a compra de um automóvel variam de R$ 18.200 a R$ 155.000, com um prazo de até 75 meses, o que faz com que a parcela mínima seja de R$ 242,66. Com a carta, é possível adquirir veículos de qualquer marca e modelo, inclusive usados com até cinco anos.
Novo mercado
Para Tenório, os emergentes tornaram-se um nicho a ser explorado pelos bancos. “O Brasil está passando por uma fase espetacular, com 30 milhões de pessoas na classe C”, afirma. “Temos de ficar atentos às mudanças que o mercado vem proporcionando”.
Além dos emergentes, as medidas do Governo para encarecer o crédito e diminuir o consumo também movimentaram o mercado de consórcios. “Essas medidas geraram um fortalecimento do setor, que sentiu um aumento no número de adesões ao consórcio”, avalia.
Embora focada no público de menor renda, a nova linha de crédito do Bradesco tem atingido públicos de todas as faixas de renda, de acordo com Tenório. “Todas as classes estão utilizando essa carta de crédito, mas a grande massa que vem comprando é a classe C”, diz o executivo.
Até agora, das 80 mil cotas comercializadas pelo banco, 18% advém desse plano. “Nossa ideia é que das 180 mil cotas que esperamos comercializar neste ano, 25% venham desse plano”.
Fonte: web.infomoney.com.br | 27.06.11
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As escolas particulares da capital terão reajuste da mensalidade acima da inflação em 2014.
Pesquisa feita pela reportagem em dez escolas nas cinco regiões da cidade mostrou que as instituições estão informando aos pais que aplicarão aumentos entre 7% e 11% nas mensalidades de 2014.
Os valores ficarão acima da inflação deste ano. A inflação medida pelo IPCA deve fechar em 5,82% neste ano, segundo economistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central.
O governo tem defendido que a inflação deste ano ficará abaixo da do ano passado, que foi de 5,84%.
Nos últimos 12 meses --até agosto--, a inflação oficial registrada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 6,09%.
As escolas só podem aplicar reajustes que sejam justificados pela elevação dos custos, afirma a advogada especialista em direito do consumidor Adélia de Jesus Soares.
"Pela legislação, o objetivo das instituições de ensino não é gerar lucro, por isso, os reajustes devem ser baseados nas despesas", afirma.
A justificativa de aumento deve ser feita por escrito com, pelo menos, 45 dias de antecedência à aplicação. "Mas se os pais considerarem que o valor é abusivo, podem procurar órgãos de defesa do consumidor, como o Procon."
JUSTIFICATIVA
Uma das explicações para aumentos acima da inflação é o salário dos professores, que em 2013 teve reajuste superior a 8%, explicou o presidente do Sieeesp (sindicato das escolas de SP), Benjamin Ribeiro da Silva. "Mas não acredito em preços abusivos, pois a concorrência é grande. Se subir muito, o pai muda o filho de escola." Silva também atribui o aumento à inflação dos aluguéis.
CONFIRA OS AUMENTOS
Colégio
Bairro
Preço atual (em R$)
Reajuste previsto para 2014 (em %)
Drummond
Ponte Rasa
544
Até 10
Objetivo
Tatuapé
1.354,65
De 8 a 11
Colégio Bandeirantes
Vila Mariana
2.291
Até 10
Colégio Exato
Interlagos
581
9
Colégio das Américas
Perdizes
1.200
7
Colégio Módulo
Lapa
852
8
Colégio Nova Cachoeirinha
Vila Nova Cachoeirinha
426
7
Colégio Vip
Tremembé
639
7,8*
Colégio Equipe
Santa Cecília
1.658
De 7,5 a 10
Colégio Santo Agostinho
Liberdade
1.024,76
Até 10
FONTE: Escolas e reportagem
A pesquisa levou em consideração os valores para o 6º ano do ensino fundamental
*Reajuste definido para o turno da tarde
REMATRÍCULA
Pais que renovarem a matrículas dos filhos em colégios particulares devem ficar atentos a eventuais cobranças abusivas. A principal delas é a rematrícula, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. O pai do aluno só paga a matrícula uma vez, quando o filho entra na instituição.
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