Publicado por Redação em Notícias Gerais - 18/03/2011

Espaço Vida e Benefícios debate momento atual e tendências do mercado

O segundo dia do Simpósio Paranaense de Seguros teve início às 9 horas desta quinta (17), com o Espaço Vida e Benefícios. O presidente do SINCOR-PR, Robert Bittar, em seu pronunciamento de abertura, ressaltou a necessidade do desenvolvimento da carteira de benefícios que, segundo ele, merece uma atenção maior por parte dos corretores por ser um mercado promissor.

Com a mediação de Maurício Tadeu Barros Morais, da FUNENSEG, a mesa foi composta por diretores das maiores empresas do segmento no estado, além de profissionais do Clube de Seguros de Pessoas e Benefícios do Estado do Paraná (CVG-PR), e SINCOR-PR, como o primeiro vice, Pedro Eyng; Edison Bertolazzo; Wilson Pereira, diretor de Convênios e Benefícios; e Antonio Carlos Cordeiro, assessor jurídico.

Ricardo Iglésias Teixeira, diretor presidente da Centauro Vida e Previdência, destacou em sua preleção o significativo crescimento do Brasil no contexto mundial, em relação ao mercado de seguros. “O corretor está participando deste processo”, destaca. Para Teixeira, alguns pontos ainda precisam ser desenvolvidos para a continuidade da evolução do setor.

Os principais são a legislação demasiadamente conservadora, foco das empresas nas classes A e B, e o fato de o corretor estar ainda distante do produto diferenciado. Ele pergunta: “Porque as seguradoras não operam alguns produtos?” Entre estes, Teixeira destaca cliente sênior, long term care (preocupação financeira em longo prazo), riscos agravados, seguros intersócios, capitais elevados e atividades de riscos convencionais, como motoboy e transportes.

A superintendente regional do Bradesco Seguros, Noemi Rocha Visintim, discursou sobre as estatísticas que determinam o grau de satisfação dos colaboradores nas empresas, que está diretamente ligado ao interesse das seguradoras. Os benefícios oferecidos pelos empregadores, segundo ela, representam 45% do grau de satisfação. Entre estes benefícios, 100% apontam o plano de saúde. Entre os grandes desafios, Noemi afirma que “reter talentos é fundamental para os gestores”.

Alexandre Vicente da Silva, superintendente Vida da Liberty Seguros, considera o Brasil “a bola da vez”, em relação à injeção de investimentos na economia nacional com a realização da Copa do Mundo, que deve impulsionar uma estimativa de 25 milhões de novos integrantes da classe média, e analisou as tendências do mercado segurador, em especial no seguro de pessoas. Silva verifica que 90 milhões de brasileiros estão na classe C, o que representa 52% da população, mas apenas 6% dos segurados. Quanto às classes D e E, este número diminui para apenas 2%, o que aumentam as possibilidades do sucesso do microsseguro no país.

O gerente comercial Vida e Previdência da Porto Seguro, Silas Seiti Kasahaya, tratou do tema “Corretor como Consultor”. Sua discussão deu conta de que o estímulo para compra de seguros é o medo, devido a catástrofes e violência. “Na era dos serviços, as pessoas querem atenção”, afirma. Ele aponta o caminho para consultoria como um ciclo de busca por conhecimento, inovação, estratégia bem adotada, tecnologia e medição de resultados.

Com a abertura do espaço para perguntas dos corretores, a participação foi constante. Os profissionais mantiveram o foco em interesses coletivos sobre a área. A partir dos questionamentos dos corretores, Paulo César Ferreira Castro, da CVG-PR, afirmou: “precisamos atingir a precisão de buscar clientes e atender a necessidade para serviços. Samy Hazan, diretor da Marítima Seguros, avaliou que o corretor moderno precisa “escolher um nicho de atuação, e verificar como agregar mais valor em seus produtos”. Ileana Iglésias Teixeira Moura, diretora presidente da Extramed Plataforma de Saúde, considera que produtos relacionados a acidentes pessoais e despesas hospitalares são alguns aperfeiçoamentos a serem feitos no setor Vida.

A representante da Tokio Marine, Nancy Rodrigues, avalia que o “desafio é de ambas as partes para um mercado rentável e sustentável”. Renato Russo, vice presidente de Previdências e Fundos da Sul América Seguros, ressaltou que existe uma “necessidade de estratégias para melhoria da remuneração dos corretores”. Diretor Territorial do Paraná da Mapfre Seguros, Luciano Maurício Turra, acredita que a venda de produtos agregados em redes comerciais também pode ser uma boa alternativa para o segmento.

O presidente do SINCOR-PR, Robert Bittar, falou ao final sobre a realização do espaço aberto: “aproveitamento total, com debate franco em busca de formas de desenvolvimentos nos seguros. O painel teve grande participação dos corretores, com o levantamento de necessidades, o que rendeu um debate bastante proveitoso”. O mediador Mauricio Tadeu Barros Morais também analisou a manhã de discussões. “Conseguimos distribuir o tempo de forma democrática. A discussão foi de caráter coletivo, mercadológico, e as seguradoras entenderam as necessidades. Há um dever de casa em investir em capacitação e novos produtos”.

Fonte: www.skweb.com.br | 18.03.11


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