Publicado por Redação em Notícias Gerais - 14/09/2012

Planos coletivos querem 14% de reajuste

Os planos de saúde coletivos querem aumento médio de 14% nos contratos que mantêm com as empresas que pagam ou repassam o benefício a seus funcionários. A negociação entre as empresas é livre e a renovação acontece a cada ano. Apesar de não ter a interferência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a quem cabe definir o reajuste dos planos individuais, as operadoras de planos coletivos têm de informar à agência os índices de reajuste que pretendem atingir. São conhecidos como inflação médica.

No percentual estão incluídos os custos que cada operadora registrou com despesas com hospitais, médicos e insumos. Os planos coletivos representam 60% dos 48 milhões de beneficiários da rede suplementar. Em Pernambuco há 1,2 milhão de usuários. "Este índice reflete o que foi negociado pelas operadoras com a sua rede de atendimento. Estão nele todos os aumentos que foram repassados pelas entidades médicas e laboratórios", informa Humberto Torloni, vice-presidente de Saúde e Benefícios da Aon Hewitt, multinacional administradora de planos coletivos por adesão.

O trabalho da Aon, neste caso, foi o de compilar as informações prestadas por cada operadora de plano. "Esse foi o maior índice médio (14%) em três anos. Quem paga isso é o empresário, ou seja, é um componente de custo para as empresas. A grande maioria das companhias oferece planos de saúde aos seus funcionários e esse benefício está mais caro", resume Marcelo Borges, vice-presidente de relacionamento da Aon Hewitt.

A coordenadora da Associação Proteste dos Consumidores, Maria Ines Dolci, discorda sobre a questão de quem paga o plano coletivo. "São raras as empresas que pagam totalmente o benefício para o empregado. Geralmente são os funcionários que contribuem e, por isso, defendemos uma maior atuação da ANS nos planos coletivos, pois se o aumento for muito alto as pessoas ficam sem poder pagar pelo plano."

Segundo a Aon, três fatores fizeram a inflação médica disparar este ano. O primeiro seria a pressão dos médicos por reajustes em seus honorários. Segundo a Aon, a consulta médica, por exemplo, passou de um valor médio de R$ 42 para cerca de R$ 56, um impacto de até 3,5% no custo total dos planos de saúde. O novo rol de procedimentos da ANS, que passou a vigorar em 1º de janeiro deste ano e que trouxe obrigações como cirurgias de vídeo assistidas e exames de alta tecnologia, como angiotomografia coronariana, com outro impacto de 1,38% no total, segundo estudos da Aon Hewitt. A desvalorização do real frente ao dólar, na ordem de 17%, é outro motivo – um incremento de 4% nas despesas do setor. Boa parte dos insumos da área de saúde são importados.

"A inflação médica é medida pela alta tecnologia, são equipamentos caros. Alta tecnologia é cara no Brasil e no mundo inteiro", diz Borges. Nos EUA, a diferença entre a inflação médica e a geral ficou em 5,77 pontos percentuais. No Brasil, o IPCA acumulado de agosto (12 meses) era de 5,2%, uma diferença de 9 pontos percentuais. "Na Europa os governos estão pagando mais por saúde. A Espanha suspendeu assistência médica para imigrantes".

Segundo a Aon, três fatores fizeram a inflação médica disparar este ano. O primeiro seria a pressão dos médicos por reajustes em seus honorários. Segundo a Aon, a consulta médica, por exemplo, passou de um valor médio de R$ 42 para cerca de R$ 56, um impacto de até 3,5% no custo total dos planos de saúde. O novo rol de procedimentos da ANS, que passou a vigorar em 1º de janeiro deste ano e que trouxe obrigações como cirurgias de vídeo assistidas e exames de alta tecnologia, como angiotomografia coronariana, com outro impacto de 1,38% no total, segundo estudos da Aon Hewitt. A desvalorização do real frente ao dólar, na ordem de 17%, é outro motivo – um incremento de 4% nas despesas do setor. Boa parte dos insumos da área de saúde são importados.

"A inflação médica é medida pela alta tecnologia, são equipamentos caros. Alta tecnologia é cara no Brasil e no mundo inteiro", diz Borges. Nos EUA, a diferença entre a inflação médica e a geral ficou em 5,77 pontos percentuais. No Brasil, o IPCA acumulado de agosto (12 meses) era de 5,2%, uma diferença de 9 pontos percentuais. "Na Europa os governos estão pagando mais por saúde. A Espanha suspendeu assistência médica para imigrantes".

 Fonte: cqcs


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