Publicado por Redação em Notícias Gerais - 08/04/2014

Produção cresce em 7 dos 14 locais pesquisados; SP supera a média

A produção da indústria surpreendeu com uma nova alta em fevereiro, após uma expressiva expansão em janeiro, e tal cenário se traduziu em crescimento no ritmo de atividade do setor em metade das regiões pesquisadas pelo IBGE.

De janeiro para fevereiro, o maior ritmo de produção em nível nacional foi acompanhado por 7 dos 14 locais investigados, segundo dados do instituto divulgados na manhã desta terça-feira.

Os destaques ficaram com a expansão registrada pelo Paraná (18,4%) e o crescimento de 4,7% observado no Amazonas.

O primeiro se recupera de um tombo de 15,9% registrada entre novembro e janeiro de 2014. Já o Amazonas completou dois meses seguidos de taxas positivas, acumulando nesse período ganho de 7,7%.

Também tiveram impacto positivo na produção da indústria as altas de Rio de Janeiro (1,0%), Goiás (0,8%), São Paulo (0,7%), Rio Grande do Sul (0,5%) e Santa Catarina (0,5%).

Em São Paulo, maior parque fabril do país, o crescimento ficou acima da média nacional, de 0,4%. No Pará, a taxa ficou estável.

Dentre as quedas, as mais expressivas ficaram com Espírito Santo (-4,3%), após avançar 2,2% em janeiro, e Pernambuco (-3,9%), que inverteu quatro meses de resultados positivos consecutivos.

Também tiveram retração região Nordeste (-1,7%), Ceará (-1,6%), Minas Gerais (-1,6%) e Bahia (-1,2%), segundo o IBGE.

Em janeiro e fevereiro, a indústria voltou a crescer, após um fraco terceiro trimestre.

O ritmo de expansão surpreendeu analistas e ocorreu apesar da freada do consumo, da menor confiança de empresários e dos juros mais altos.

DINAMISMO PONTUAL

Para Rodrigo Lobo, técnico do IBGE, o avanço da produção da indústria em fevereiro não se deu de modo "disseminado" –ao contrário do que ocorreu entre os setores, com alta em 19 dos 27 pesquisados.

O maior dinamismo, diz, decorreu de "efeitos pontuais", concentrados nas indústrias do Paraná e do Amazonas.

No Estado do Sul, o maior dinamismo se deu em torno da indústria automobilística, especialmente por conta da maior produções de caminhões, sob impacto do programa do BNDES de financiamento com taxa de juros inferior à inflação para a compra desses veículos de carga.

EFEITO COPA DO MUNDO

Já no Amazonas, a procura aquecida por televisores em ano de Copa do Mundo –o que tradicionalmente ocorre a cada quatro anos –impulsionou o setor de material eletrônico e de comunicação, um dos destaques também em nível nacional

"O 'efeito Copa' foi importante para o Amazonas e para a indústria do país como um todo", diz Lobo.

Fonte: www.uol.com.br


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Nordeste sofre apagão; Chesf avalia extensão

Problema foi observado por volta das 15h. Queda de energia foi registrada nos nove estados.

Notícias Gerais, por Redação

Economia cresceu em ritmo mais intenso no 1ª trimestre, diz Tombini

A economia brasileira cresceu em ritmo mais intenso no primeiro trimestre e as projeções indicam expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano ao redor de 3%, avaliou o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, nesta quinta-feira.

Notícias Gerais, por Redação

Pessimismo mundial faz Bovespa fechar em queda de 2,7%

Os mercados financeiros iniciaram a semana de maneira turbulenta. Ainda refletindo as más notícias da semana, e num hiato de números da economia americana (devido ao feriado local), as Bolsas que operaram hoje se mancharam de vermelho.

Deixe seu Comentário:

=